sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Papagaio de pirata no blog do próximo





Não deixe de visitar o blog do gênio...essa semana tá imperdível!





Não seja por isso senhores...rap...rap...rap...se virem!
















O Zé me mandou um comentário sobre o raciocínio dos chineses e logo me lembrei de um causu ( entre tantos ) que aconteceu no Iraque, no tempo em que lá trabalhei.

Anos 80, guerra contra o Irã. Uma peleja pra gente receber tudo. Tudo que usávamos na obra vinha de navio, navio este que ancorava no Porto de Basrha, porto esse que tava fechado por conta da guerra. Enfim, Paulo, que amava Ana, que amava Luca, que amava Duda, que amava Paulo.

Tinha até piada porque, não sei se vocês sabiam, mas a Sadia enriqueceu graças a nós. Comíamos frango os 360 dias do ano. E este, só Deus sabe porque nunca acabava. E a gente dizia: podem afundar todos os navios mas, os de frango, se afundarem, os filhos da mãe saem nadando e vêm pro nosso acampamento.

Tinha outra piada boa. Todos contavam os dias pras férias. Todos. Então surgiu uma maneira boa de saber quantos dias faltavam pra alguém cascar fora pro Brasil ou qualquer outro lugar. A pergunta tomou esse rumo: Quantas coxas faltam procê ir embora? Ou quantas asas ou quantos peitos?

Voltando ao raciocínio diferente dos povos, veja esse. Raciocínio, atitude árabe.

Minha amiga era secretária da diretoria da obra e fazia as atas de reunião. Foi ela que me contou. Estavam todos em uma reunião entre a nossa empresa e a empresa dos fiscais da obra. Coisa seríssima !

A pauta era o atraso da obra. Estavam doidinhos pra lascar uma multa na nossa empresa. E a nossa defesa, inclusive baseada no longo contrato, era que os navios, com tudo que precisávamos pra tocar a obra, estavam retidos no porto. Aliás, no porto não! Nem podiam entrar nele. Tavam lá fora, em alto-mar. Olha o exagero ! (que claro é por minha conta...rs).

E discute daqui, discute dali, advogado pra lá advogado pra cá e intérprete pra todo lado, aquele caos, quando o nosso diretor arranca o contrato pra esfregar na cara do povo, mostrando as cláusulas que nos isentavam da culpa, guerra por exemplo, que a gente não tinha nada com ela.

Foi aí que aconteceu algo que calou a boca e estatelou os olhos dos nossos.

O diretor do lado de lá pegou o contrato e rasgou em mil pedacinhos, finalizando a disputa.

"Não seja por isso. Se a desculpa é esse papel, pois então tá resolvido : rap...rap...rap... Acabou-se a desculpa. Se virem. "

E a gente "se viramos". "Se viramos" tanto, que a obra saiu.

Pena que as outras guerras - Guerra do Golfo e a visita americana - detonaram ( e continuam detonando ) anos e anos do nosso trabalho ( só da minha pequena colaboração, 6 anos ) e quase não sobrou pedra-sobre-pedra.

Aliás, quase tudo voltou ao estado normal, um deserto, como antes. Pedra-sobre-terra e areia.

Fim.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Calvin, não me canso dele. Leio, leio, releio e rio.


Puxando a brasa pra minha sardinha. Bão dimais da conta, sô!















































Hoje vou falar de um paríso que fica a 115 km de Belo Horizonte-MG. A gente vai sempre a Ouro Preto e muitas pessoas não sabem que, se derem uma alongadinha no passeio de mais uns 12 km, chegam à uma casinha de bonecas que é Lavras Novas.

O bom de Lavras Novas é que não é aquela cidadezinha pacata, que às 7 h da noite todos já foram pra cama e você vai ter que ir também pra não morrer de tédio. Nada disso!

Você vai ter muito o que fazer de dia e de noite.

Depois de muito caminhar, fazer trilhas, andar a cavalo, nadar em cachoeiras, ser recebido por um povo muito hospitaleiro, gentil, comer uma comidinha das mais deliciosas, fazer rapel ou, simplesmente, curtir um visual de cair o queixo, à noite, nos bares, cantinhos e restaurantes, você vai encontrar desde um forró animado até um jantarzinho a luz de velas pra namorar gostoso.
De repente se você vai se hospedar em Ouro Preto, pode fazer tudo isso também. É pertim mesmo.

Você pode se programar pra próxima Festa do Divino, que é o evento dos eventos da cidade. Acontece no dia 15 de agosto. Mas vá lá antes disso fazer um reconhecimento do terreno. Vale a pena. E já reservar a pousada que achar mais aconchegante pra festa de cores e alegria que é a Festa do Divino.

Folclore na veia.

Assis Chateaubriand não tem medo da concorrência.



Meu pai contava este caso do Sr. Assis Chateaubriand, dono dos Diários e Emissoras Associados. Depois já li em livros e realmente não foi mais uma história do Seu Chatô.

Vou colocar o link abaixo pra quem não conhece a história deste brasileiro.

Mas ele dizia que, um belo dia, Seu Chatô chamou à sua sala um dos seus melhores gerentes. Aquele funcionário que era o cão-chupando-manga-atrás-da-porta. Bom mesmo.

"Entre e sente-se fulano." Com aquela forma paraibana de falar, começou perguntando pela família, assuntos leves e logo passou pro objeto da visita.

O negócio é o seguinte: "Os alemães estão com umas máquinas novas, últimos modelos em matéria de tecnologia, e nós vamos comprar e nossos jornais vão estourar. São muito caras, mas já pesquisei e tá tudo aqui: todas as indicações, nomes, referências, tudo tudo. Mastigadinho." Explicou, explicou. "Entendeu tudim?" "Sim chefe, entendi perfeitamente."

"Agora é só o Sr. passar na sala da secretária, que a dona fulana vai fazer os últimos acertos , o Sr. vai pegar as passagens e zarpar. Eu fico aqui esperando ansioso. Boa viagem e muito sucesso! Vai me informando como estão sendo feitas as negociações."

O gerente ouviu aquilo tudo muito orgulhoso pela deferência tão especial. Ainda não tinha saído da sala, continuava sentado em frente ao "homi", e o Seu Assis, já tava em outra, olhando seus papéis, cuidando da vida. Constrangido, criou coragem, pigarreou e falou: "Tudo bem chefe, entendi tudo, mas o Sr. se esqueceu do principal. "

"Ô fulano! Ainda tá aqui? Me esqueci de quê, rapaz?" "Do dinheiro. Onde tá o dinheiro, como vamos pagar?"

No que o "big-boss" refestelou-se na cadeira deu uma gargalhada e disse: "Ô fulano, dinheiro a gente não tem nenhum. Nadinha. Você vai ter que se virar. Se tivesse dinheiro eu mesmo iria. Por isso tô mandando você."

Adoro essa história e, até hoje, na minha família e entre amigos, sempre que rola uma situação similar, alguém fala: "Se fosse fácil, qualquer um faria."

Quando comecei este blog e muitos falaram: "Mas já tem tanto blog falando sobre viagem, contando casos... você não tem medo da concorrência?"

Adivinhe o que eu respondi?

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