O Zé me mandou um comentário sobre o raciocínio dos chineses e logo me lembrei de um causu ( entre tantos ) que aconteceu no Iraque, no tempo em que lá trabalhei.
Anos 80, guerra contra o Irã. Uma peleja pra gente receber tudo. Tudo que usávamos na obra vinha de navio, navio este que ancorava no Porto de Basrha, porto esse que tava fechado por conta da guerra. Enfim, Paulo, que amava Ana, que amava Luca, que amava Duda, que amava Paulo.
Tinha até piada porque, não sei se vocês sabiam, mas a Sadia enriqueceu graças a nós. Comíamos frango os 360 dias do ano. E este, só Deus sabe porque nunca acabava. E a gente dizia: podem afundar todos os navios mas, os de frango, se afundarem, os filhos da mãe saem nadando e vêm pro nosso acampamento.
Tinha outra piada boa. Todos contavam os dias pras férias. Todos. Então surgiu uma maneira boa de saber quantos dias faltavam pra alguém cascar fora pro Brasil ou qualquer outro lugar. A pergunta tomou esse rumo: Quantas coxas faltam procê ir embora? Ou quantas asas ou quantos peitos?
Voltando ao raciocínio diferente dos povos, veja esse. Raciocínio, atitude árabe.
Minha amiga era secretária da diretoria da obra e fazia as atas de reunião. Foi ela que me contou. Estavam todos em uma reunião entre a nossa empresa e a empresa dos fiscais da obra. Coisa seríssima !
A pauta era o atraso da obra. Estavam doidinhos pra lascar uma multa na nossa empresa. E a nossa defesa, inclusive baseada no longo contrato, era que os navios, com tudo que precisávamos pra tocar a obra, estavam retidos no porto. Aliás, no porto não! Nem podiam entrar nele. Tavam lá fora, em alto-mar. Olha o exagero ! (que claro é por minha conta...rs).
E discute daqui, discute dali, advogado pra lá advogado pra cá e intérprete pra todo lado, aquele caos, quando o nosso diretor arranca o contrato pra esfregar na cara do povo, mostrando as cláusulas que nos isentavam da culpa, guerra por exemplo, que a gente não tinha nada com ela.
Foi aí que aconteceu algo que calou a boca e estatelou os olhos dos nossos.
O diretor do lado de lá pegou o contrato e rasgou em mil pedacinhos, finalizando a disputa.
"Não seja por isso. Se a desculpa é esse papel, pois então tá resolvido : rap...rap...rap... Acabou-se a desculpa. Se virem. "
E a gente "se viramos". "Se viramos" tanto, que a obra saiu.
Pena que as outras guerras - Guerra do Golfo e a visita americana - detonaram ( e continuam detonando ) anos e anos do nosso trabalho ( só da minha pequena colaboração, 6 anos ) e quase não sobrou pedra-sobre-pedra.
Aliás, quase tudo voltou ao estado normal, um deserto, como antes. Pedra-sobre-terra e areia.
Fim.
Hahaha..adorei essa...para mim faltam 6 coxas úteis para as férias...dia não útil a gente come carrrrrrrrnnneeee
ResponderExcluirEidia,
ResponderExcluirAconteceu uma coisa parecida no meu trabalho tbm.
Um vendedor um dia viajou e entre as notinhas de gastos dele tinha um recibo de uma revista Playboy, vc acredita? O patrão chamou ele na sala e diante de todos perguntou se ele queria fazer o patrão de trouxa querendo descontar uma notinha de revista Playboy. O gerente negou de todo jeito e o patrão então disse: ah é mentira? Então o que é isto? E mostrou a notinha da revista. O vendedor tomou um susto e de sobressalto tomou a notinha da mão do patrão e ENGOLIU! Na frente de todo mundo...E com a cara mais limpa do mundo disse:- Que notinha?
O resto vc pode adivinhar o que aconteceu...
A moda pega...já chegou aqui no Brasil. Pronto, não devemos nada ao mundo...hhheeee.
ResponderExcluirbjins
Ai Cleris, até desanimei de fazer as contas de quantas colegas ainda tenho que comer até o final do ano que vem...mas não posso reclamar..a vida tá boa demais...
ResponderExcluirbjins
É uma delícia seu blog, parabéns!
ResponderExcluirEba!!! Brigadim então passe ele pra frente, faça propaganda...
ResponderExcluirbjins
Ieda,
ResponderExcluirPaixão não, mas ô saudade!
Não esqueça da peça principal do salão o "tá bom".
Sandra DIAS
Saaaaaaaaaaannnnnndraaaaaa vene qui!!!!!! Tenho que contar esse caso.Ate q enfim vc apareceu. Saudades amiga. Nao me lembro de ta bom? Que caso é esse. Me lembre.
ResponderExcluirbjins