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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma gata doando duas gatinhas

Tô repassando o imeio que recebi da minha sobrinha querida do coração.


Pessoas, tenho duas gatinhas lindas, fofas. Tem quatro anos uma e três e meio a outra. Estou com elas há cinco meses, mas meu nariz está pedindo ultimato. Ou elas ou ele. Minha renite alérgica me impede de ficar mais com elas, infelizmente.
Estou procurando alguém que ache as gatas tão lindas e fofas e engraçadas e divertidas quanto eu para cuidarem maravilhosamente delas.
Se alguém interessar, ou conhecer alguém que interesse, por favor faça contato com a tia Iêda.
Não precisa ficar com as duas, pode ficar só com uma se preferir.

Tirei as fotos delas lindas e maravilhosas posando na  minha casa,  no dia que ganharam brinquedinhos novos. São castradas. Quetinhas, não são bagunceiras. Uma é dourada e a outra é branca com preto.
Abraços,
Tereza


Se alguem se interessar, as duas estão morando atualmente em Belo Horizonte-MG.

domingo, 3 de outubro de 2010

Dica pra quem mora em Belo Horizonte-MG


Por que só pra BH ? Bom, porque pra quem mora aqui fica mais fácil. Mas se você não mora longe da capital, também rola.
A cada dia que passa, fica mais e mais difícil conseguir alguém legal, honesto e bom de serviço pra consertar nossos eletrodomésticos. E, nestes tempos de coisas descartáveis, então, nem se fala !
Tenho uma máquina de lavar roupa - uma verdadeira Brastemp...rs - que nunca me deixou na mão. Boa demais e me acompanha há anos. Há uns tempos, precisava trocar alguma peça e chamei, como de costume, o seu Emersom. Tava com idéia de trocar por uma nova, mais moderna. Ele me aconselhou a não trocar. Me disse:
- Olha, se você compra uma hoje, corre o risco de ter que trocar daqui a uns 5 anos. Essa sua, ainda rompe mais uns 10 mole, mole!
Essa semana, veio seu Emerson, mais uma vez, dar uma geral na minha velha ajudante.

E é essa pessoa que indico pra vocês. Sujeito educadíssimo, gentil, trabalha bem pra caramba, honesto. Precisa mais ? Precisa. Lá vai o telefone dele que trabalha pra uma empresa.

Refribel  -  31 3272 3090
Sr. Emerson (pode dizer que eu indiquei)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Esse hidrante só pode ser surdo-mudo!

Mais causus dos tempos que eu ainda vingava uma noite inteira numa festança... Hoje, tô aceitando convite pro, mais tardar, chá das cinco. Sempre fui dorminhoca e só tô piorando....

Aí, rolou uma festa da turma. Não precisava nada: comemoração alguma, aniversários, nada, bastava alguém dizer: "Vai ser onde?" e um oferecia a casa e a gente se organizava. Numa dessas festas, devia de ser uma festa mais "elaborada", sei lá porque, os convidados eram alto nível e, quem nos deu o grande prazer do comparecimento, foi o meu ídolo, o grande Gonzaguinha. Nessa época, ele morava em BH, tinha se casado com uma mineira e morava na Pampulha - tava adorando morar no "interior"....hhheeeee.
Não sei quem convidou, só sei que ele deve ter se arrependido de ter ido. O Gonzaguinha - que, na juventude, tinha sido "o" estopim curto, brigão, muito político, revolucionário - nessa época já tava mais tranquilo, senão tinha rolado um cacete.

Um grande amigo nosso, bebeu e fumou tudo que tinha direito, e, aí, descobriu o pobre do Gonzaguinha... e começou o suplício.
Sentou-se do lado dele e disse: "Pô, cara! Você é a cara do Gonzaguinha!" primeira abordagem tudo bem. Meu ídolo, na boa, tranquilo, lhe disse: "Eu sou o Gonzaguinha" e a anta do meu amigo: "Pô, cara! Igualzim. Nunca te disseram isso?" A vítima, de novo: "Eu sou o Gonzaguinha!"
E aí, alguém que tava do lado, sentindo o constrangimento, puxou meu amigo pra outro canto da festa. Alívio !

Por pouco tempo, porque, tonto, quando invoca com alguma coisa, é osso.

De repente, tá ele lá do lado do Gonzaguinha de novo: "Pô, cara! Tô impressionado! Cê é a cara do Gonzaguinha. Nunca te disseram isso?"
Não vou repetir, quantas vezes isso foi dito e quantas vezes foi respondido, porque, senão, quem leva um cacete sou eu.
Nessa altura do campeonato, já de madrugada, o Gonzaga deu um jeito de dar no pé, porque viu que não ia conseguir se livrar daquela canseira. Ainda tentaram tirar o meu amigo de perto, mas foi em vão; catou a sortuda da mulher dele e caiu fora.

Bem mais tarde, o tonto sumiu também; procura daqui, caça dali e nada. Deve ter ido embora. Deve estar dormindo em algum quarto. "Tá não" disse alguém. "Ele veio com quem?" "Sei não, acho que sozinho". Bom, ele se vira, afinal, tonto, Deus ajuda. Amanhã a gente fica sabendo como findou a noite do moço.
Mas não foi preciso clarear o dia, pra descobrirem o paradeiro dele. Um fulano desceu pra ir embora e encontrou meu querido tonto sentado no meio-fio, puto, conversando com um hidrante, contando da falta de paciência do cara que se parecia com o Gonzaguinha, aliás, vai parecer assim na puta que o pariu, mas o hidrante não dizia nada. Não tinha opinião formada sobre o assunto. Foi recolhido aos costumes pelo colega e levado pra casa. Claro que, durante o trajeto, quase leva uns cascudos do que lhe socorria, porque continuava insistindo na pergunta: " Diga aí, meu camarada. Eu não tô ficando doido, tô? Aquele sujeito não é a cara do Gonzaguinha?"

Ele jura, até hoje, que é mentira nossa: "Dialogar com hidrante, não, isso vocês inventaram". No que ele tá certo, não foi um diálogo, o hidrante se recusou a dar sua opinião, foi monólogo.
Ele se manteve mudinho - como convém a um ser em seu estado normal - quando tem que aturar um tonto.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Continuando o passeio pelas Minas Gerais.

Hoje estou encerrando o trança-trança com minha amiga da Costa do Marfim. Se alguém me convidar pra entrar numa igreja nos próximos 10 anos, vai ouvir. Vai gostar de igreja assim lá não sei onde!
Começamos pela Igrejinha da Pampulha em Belo Horizonte-MG. Ela já conhecia, mas queria fazer mais fotos.
Deus seja louvado!
E dá-lhe fotos de frente, lado, perfil, lagoa, jardim, céu e transeuntes.

A Pampulha tá muito bonita! Tá Limpa, os jardins tão bem cuidados e eu não sabia que a Igrejinha, agora, é só museu e tem sala que vende lembranças, postais, guia "de grátis" - que informou tudinho sobre a história da casa - pessoal muito educado e gentil. Paga-se R$2,00 inteira e R$1,00 meia ou maiores de 60 anos.

Valeu a ida! Passeio legal pra se fazer sábado e domingo - pra quem mora aqui em Belo Horizonte ou redondezas.




Da Pampulha zarpamos pra Sabará que é pertinho, a estrada tá razoável e a cidade tem muita coisa pra ser vista. Como não tínhamos mais tempo e ela queria ainda ir a Congonhas, demos uma passada sem muito detalhe pelo teatrinho, que tá cada dia mais lindo (se é que isso pode acontecer); sou apaixonada por ele.
E, mais uma vez, fiquei na maior alegria. Muito estudante conhecendo a cidade e seus tesouros. Em todo lugar que entramos, tinha um bando, com guia ou professor falando e o pessoal curtindo muito.
No teatrinho tava uma festa ! Fiquei pensando que, em qualquer lugar da Europa, estariam silenciosamente admirando tudo, cochichando, discretíssimos. A nossa meninada fazia barulho como se fosse festa; riam, se divertiam, faziam perguntas, gozavam os colegas. O guia perguntou se alguém queria cantar pra sentir a acústica da sala, um bando se apresentou e ele teve que selecionar.

Ai meus tempos de escola ! Morríamos de vergonha de falar na frente dos próprios colegas, dentro de sala. Hoje, se não puxar pra trás, todos vão pra, não importa o que seja - raras exceções os tímidos.

Prefiro a nossa farra do que a educação contida européia (nesse caso). Eram alegres - sem exagero - e obedientes, quando era solicitado silêncio.

A cidade tem um Centro Turístico, logo na entrada. Pessoal muito gentil, prestativo, com muito material: mapas, eventos do momento - que, por sinal, é um festival de Ora Pro Nobis. Adoro! Entre no site pra se informar mais.
Preste atenção aos horários de abertura de igrejas e museus. No material fornecido pelo Centro de Turismo, tem tudo explicadinho. Alguns fecham pra almoço (vai entender).
Muita entrada gratuita e os preços, quando se paga, é entre 1 e 2 Reais.

E, cuidado ao caminhar; as pedras são lisas e traiçoeiras.


De lá, cascamos pra Congonhas (esse passeio todo em um dia é meio puxadinho). Eu tô aqui contando e a turista tá já dormindo. Mortinha... rs. Mas, se não tem opção e, como turista nasceu pra sofrer mesmo, então, não reclame. Vambora!

Congonhas fica a 78 km de Belo Horizonte. Estrada muito movimentada (caminho pro Rio de Janeiro) mas, boa.
Chegamos e fomos direto almoçar (barriga roncando). Congonhas tem bastante lugar legal pra comer. Como não estávamos com muito tempo, comemos uma comidinha gostosa em um self-service, mas, A Cova do Daniel é uma boa pedida.
Depois, começamos o passeio pelo top da cidade que é o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos com seus 12 apóstolos e a Via Sacra, com as obras lindas do gênio Aleijadinho. Fico impressionada como esse sujeito trabalhou! Tem obras espalhadas por toda Minas Gerais ! Impressionante!

E toca a visitar igreja: Matriz de São José, Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário.
Pedimos informações algumas vezes e fomos muito bem recebidos por todos. Hospitalidade mineira das boas.
Passe pelo site e veja mais. E mais cuidado ainda com as pedras do calçamento; escorregam muito.








Em tempo : A moça foi, visitou, fez tudo o que quis e foi muito bem recebida por Ouro Preto e seus habitantes. Amou !

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Foi lá que ele construiu o ninho pro seu amor morar...




Ano passado, perto do meu trabalho, em uma praça super movimentada - daquelas que você nem percebe que é arborizada tamanha é a correria de todo mundo - apareceu um ninho de pica-pau e, com ele, toda a família.

Não se sabe quem viu primeiro.

Acho que, nem se um extra-terrestre tivesse descido em pleno Mineirão em dia de jogo do Galo X Cruzeiro, teria causado tanto espanto. Aliás, o pobre ET teria sido colocado pra fora de campo a pontapés por estar atrapalhando a partida.

Mas, só Deus sabe porquê, o bichinho resolveu construir seu ninho em pleno centro da cidade. O alvoroço foi tanto que ele saiu até no MG-TV, jornal local da dona Globo.
Fico pensando : Não será um aviso, a natureza nos fazendo ver a beleza da contemplação, fazendo o trânsito parár, pessoas falarem umas com as outras, estranhos apontando o ninho e mostrando pra estranhos ?

A delicadeza com que o bichinho-pai chegava e dava uma paradinha na porta, como que pedindo licença à patroa pra entrar, e sumia buraco a dentro com o alimento colhido, sei lá onde, era realmente de emocionar.

E era muito legal ver as pessoas paradas embaixo da árvore, esperando o acontecimento.

Não é muito doido a gente ter chegado a um tempo, que ninho de passarinho - coisa mais natural do mundo - vira assunto pra jornal televisivo?

Agora imaginem então, acompanhar a construção de um ninho da janela do quarto! Em plena São Paulo!
Desde a escolha do terreno, quer dizer, da árvore, até o resultado final, a apoteose total, que é esperar os filhotinhos da saíra ( pequeno pássaro semelhante ao beija-flor) nascerem, darem aquela crescidinha básica, pra então, finalmente prontos pro que der e vier, alçarem voo e deixarem a primeira casinha, o primeiro contato com o mundo, e cairem de bunda nesse mundão de Deus. E o que é ainda pior e mais perigoso: em plena selva humana, de pedra, cimento, muros e paredes.

Boa sorte pros novos habitantes do planeta.

As fotos são de um amigo, tiradas durante a construção do ninho da saíra, na primavera, em frente a casa dele.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aí, como aqui, a natureza exibe orgulhosa sua beleza


Publiquei fotos dos Alpes Franceses essa semana, mostrando a maravilha da natureza no inverno europeu.

Recebi essas fotos de dois queridos leitores, mostrando as belezas da nossa terra. Nada a ver com comparação ou disputa, que o meu é mais bonito que o seu. Cada um no seu quadrado e o quadrado de cada um tem coisas lindíssimas.

Vejam essa quaresmeira em Belo Horizonte, no esplendor da sua florada. Coisa mais linda de se admirar. Cada cacho de flor mais lindo do que o outro. E a cor... uma maravilha.

O caminho fechado com o bambuzal, é nos arredores do Grande Hotel de Araxá em Minas Gerais, onde fica também o caminho bucólido pra dar aquela caminhada depois de um almoço mineiro. Eitia vida dura!



E os pores-do-sol !! ( que língua a nossa!)

As fotos foram tiradas da janela do quarto do nosso amigo leitor.

Onde?

Onde?

Acreditem se quiser...

Em São Paulo senhoras e senhores. São Paulo tem céu maravilhoso e pores-do-sol de cair o queixo.

E, pelo visto, o dono da vista não se cansa de admirar. Eu também não me cansaria, afinal, não existe um sequer igual ao outro.
















Me lembro que, quando morei no Iraque, uma das coisas que mais admirávamos, era o céu de dia e à noite.

Criamos o hábito de avisar uns aos outros. Como não tínhamos telefone, aquele que visse primeiro que o sol tava se pondo, gritava : "solllllll" -parecia casa de maluco, ouvíamos como se fosse um eco, a notícia passando pra frente. Era de emocionar. Nunca vi nada igual em lugar algum.

E, à noite, nunca na minha vida vi tanta estrela! Era difícil de avistar uma estrela, eram amontoados delas, clarões brancos. Também, naquele desertão, poluição zero, era o mínimo que podia ter: todas as estrelas à nossa disposição.

E, nas noites de lua cheia, era de assustar, chegava dar medo, ela era enorme e clareava o deserto, fazendo aquele contraste de arrepiar. Nunca soube porque a lua naquela região é tão enorme. Quem sabe algum de vocês pode me dizer.

Assistimos, ano passado, na Índia, em Pushcar no Rajastão, um pôr-do-sol também de cair o queixo. Todos se sentam às margens de um grande lago pra apreciar a beleza e aplaudem quando ele desce finalmente e some no horizonte.

Eu acho o sol muito lindo, mas a lua ganha com muitos votos na frente.

Afinal, ela é feminina, esplendorosa, brilhante, serena, suave e tem sua TPM mensal. Cada semana toma uma forma diferente da outra mas, quando a TPM se vai, ela explode toda sua formosura, seu glamour, sua insinuação, deixando a gente de boca aberta, admirando, querendo mais, ansioso pelo próximo encontro.

E vocês me perguntarão: "E o sol?"

O sol é aquele macho escaldante, que te faz transpirar, sufoca e extasia, te queima, te resseca, bebe toda a sua água mas que também te aquece nos dias frios, contando que você corra atrás dele porque, como todo macho que se preza, gosta de mostrar indiferença, pra no final do dia, deitar e dormir, não sem antes, com todo seu orgulho de macho, se pavonear, fazendo você babar diante dele, se esquecendo que você lhe deu mais um dia da sua vida e da sua força.


E ele parte seguro de ter sido o vencedor.



















































quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quando tem que ser é mesmo. Não adianta fugir, amigo.


Eu trabalhei no Iraque por muitos anos e conheci muitas pessoas. Muitas mesmo! E um dos meus melhores amigos trabalhou lá também, no mesmo período que eu e, durante dois meses, quase do lado da minha sala, e nunca o vi, nos reunimos ou nos encontramos. Gente demais trabalhando em um país estranho.Tudo era muito novo.

Voltando pro Brasil, resolvi dar um rolé pela Europa. Minha primeira passada por lá. Conhecer a velha senhora, eu e uma amiga.
Uma colega de trabalho, sabendo que passaríamos por Paris, deu-me uma carta (O que é isto? Pesquise no Google) pra entregar pra ele. Eles tinham trabalhado juntos. Além de dar notícias dela, teríamos a oportunidade de conhecer um cara legal, segundo ela.

OK. Eu recebi a carta e partimos pra nossas merecidas férias. Isso era lá pelo final de agosto.

Caminhamos e caminhamos e, esta viagem, também resultou em muitos causus que contarei noutra hora..

Chegamos a Paris. Como ficaríamos poucos dias, liguei logo pro moço. Como prometido, cheio de simpatia, ele nos convidou para jantar e dar um passeio no intervalo entre um trabalho e outro.

Estava em Paris desde que saíra do Iraque, juntando uma graninha antes de retornar ao Brasil e, talvez, o fizesse no final daquele ano ou início do próximo.
E fomos e passeamos e ele nos mostrou muitas coisas lindas que, somente aqueles que moram na terra, tem o prazer de conhecer, e me mostrou uma pracinha que era sua favorita, com um único banco de madeira, uma árvore no centro e, naquela noite, foi encomendada uma puta lua cheia que fazia gritar a alma. Esse lugar tornou-se um dos meus lugares preferidos pra mostrar aos amigos, sempre que nos encontrávamos em Paris .

Foi um encontro muito bom!

Ele me contou sobre a família em Belo Horizonte, onde moravam e não era muito longe da minha casa, na verdade, era pertinho.

Quando nos separamos, ele me deu o telefone de uma tia (usava isso na época) e me pediu pra ligar, dizendo que a gente tinha se encontrado, que tava tudo bem, essas coisas que tia adora saber... que ele tava limpinho, não tava com fome e com muita saúde.

E passamos por Portugal e Espanha antes de chegar em casa.

Bão, cheguei e fui me readaptando com a Pátria Amada Idolatrada, Salve! Salve! lentamente. Liguei pra tia do meu novo amigo, dei a notícia, ela ficou toda feliz.

Voltei a trabalhar, reencontrar com os amigos e, finalmente, retomar minha rotina.

Um dia, do nada - devia tá procurando um telefone na agenda - eu vi o nome da tia e, só Deus sabe porquê, decidi ligar pra ver se eles tinham notícias, se sabiam quando ele voltaria, quer dizer, qualquer novidade.
Um primo dele atendeu o telefone e eu perguntei. Ele me disse: "um minuto que tão tocando a campainha e pode ser que seja ele".
Dois segundo depois, meu amigo pega o telefone e já vai perguntando: "Uai! como você sabia que eu tava chegando?" Eu disse: "chegando como?" E ele: "acabo de chegar do aeroporto nesse minuto".

E nunca mais nos separamos.
"Um amigo alegre numa viagem é quase tão útil quanto um veículo." Públio Siro

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Minha amiga polonesa morando na terra da mineirada




Logo que subi, do meu apto, pro nono andar, onde seria o apto. dela, já senti que a coisa não ia ser fácil.

Eu tinha falado, um monte de vezes, com ela, que não seria possível ficar na minha casa com conforto, porque ela é pequena. Por isso, ia alugar um apto no mesmo prédio no que ela concordou e achou ótimo.
Como morava sozinha em Cannes, morar no mesmo prédio que eu, podendo subir e descer quantas vezes fosse necessário, pensei que estaria tudo bem.

Mas, como a "moça" já estava na altura dos seus 94 anos, foi só atravessar o Atlântico que se esqueceu disso tudo.

Não gostou quando chegamos na casa dela. Tudo que eu tinha preparado, não fez sucesso algum. Queria era ficar na minha casa.

Como quando lidamos com criança, fui empurrando a situação com a barriga, pra ver se ela se acostumava. Fiquei por conta dela. Plantão 24 horas.

Fomos ao parque em frente de casa, saímos pra comer fora, fazer comprinhas no supermercado, fomos convidadas pra jantar em casa de amigos.

Aparentemente, estava indo bem.

Na noite de Natal, fomos pra casa do amigo que tinha acompanhado a "peça", de Paris pra cá, e foi muito bom.
Ela se encantou com a fartura de comes e bebes, ganhou presentinhos e tudo.

E, acordando no dia seguinte, me disse à queima-roupa: "Agora vou voltar."
"Como assim cara pálida? Voltar pra onde?"
"Pra minha casa, ora!"
"Como sua casa? Sua casa agora é aqui. Você não disse que queria morar e morrer no Brasil?"
"Eu?"
"Sim, você mesma!"
"Você ficou doida. Pode preparar minha passagem que tô voltando."

Eu ainda tentei enrolar uns dois dias, inventando atividades, disse que iríamos voltar pro Bridge que ela tanto tinha gostado, mas nada. "Quero ir embora."

Hoje, eu penso que, na cabeça dela, foi só um passeio. Veio, passeou, passou o Natal e fim. Volta pra casa.

Quando vi que não tinha jeito mesmo, liguei pros filhos dela e disse: "O povo quer voltar! Disse que já tá bom de Brasil."
Eles riram e disseram: "Ok. Mande a encomenda de volta. Já foi bom, ela saiu, aproveitou, passeou."

Eu providenciei tudo e até fui ao Rio de Janeiro acompanhando. No aeroporto do Galeão, ela se sentou na cadeira-de-rodas, empurrada pela aeromoça, e virou a curva do corredor toda contente, dando adeuzinho. Tudo isso, exatamente 11 dias depois de sua vinda em "definitivA" pro Brasil.

E fiquei eu com aquela cara de frango que caiu do caminhão de mudança...
E agora? Desmanchar o cenário todo que tinha ficado dias arrumando... Santantonho!

Cheguei em BH e fui direto pra agência imobiliária me desfazer do apto. Devolver e pagar a multa. Negocinho da China eles fizeram!

Liguei pro filho dela - o que controlava a grana - pra perguntar o que fazer com tudo que tinha comprado. Ele me disse: "Dê pra alguém. Será que alguém vai querer?"
Perigo nesse país, alguém não estar precisando de alguma coisa. Difícil seria escolher quem.

Me lembrei de uma funcionária da empresa que eu trabalhava, que tinha 4 filhos, sem marido, aquela luta normal de brasileiro, e me lembrei também que ela tinha me falado, há uns tempos, que a geladeira dela tava com defeito ou velha ou sei lá o quê.

Liguei pra ela e perguntei: "Sonia, você já consertou sua geladeira?" e ela disse que não, sem grana, aquela "novidade"!

Então eu disse: "Caminhão do Faustão! Você acaba de ganhar, geladeira, fogão, televisão, cama, mesa com cadeiras, roupas de cama e louça e o cacete a quatro."
Ela pensou que eu tava de brincadeira.

E, claro que ainda tive que arrumar um carreto pra levar a tralha toda pra casa dela, lá no fim do mundo, porque com pobre é phoda, não adianta só doar.
Ainda temos que entregar em casa. Mas o gasto foi muito bem empregado.

E não pensem que ficou por aqui e que findou-se essa saga.

Ainda tem mais!
" Quem não está em movimento, não sente necessidade de conferir a rota. " Francesco Alberoni

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Agora de mala e cuia, volta a polonesa "em definitivA" pro Brasil





Estou, depois de uns anos em Cannes, já voltando pro Brasil, quando minha amiga cisma de vir morar aqui.

Assustei! Quem não se assustaria? É uma responsa danada! Uma senhora de mais de 90 anos... Pensei na trabalheira que iria me dar. Era como se fosse fazer uma adoção só que, ao invés de um bebê, seria um bebê de 90 e tantos anos.

Mas, como dizem os pais, se a gente pensa muito, não tem filhos, então não me aprofundei nas previsões do futuro e tomei a decisão.

Mas, antes, me sentei com ela pra conversar e explicar como seria.

Em primeiro lugar, não daria pra ela ficar comigo, na minha casa. É uma casa pequena e, confortavelmente, não teria como. "Não tem problema, estando com você tô feliz". Eu disse que ia chegar no Brasil e ver se, por acaso, teria um apto pra alugar e, então, veria o que fazer. E teria que ser no meu prédio.

E vim embora.
Moro no terceiro andar e descobri que tinha um apto no nono pra alugar. Começou bem !

Combinei com os filhos dela, e tive carta branca pra fazer e comprar o que precisasse.
E mãos à obra.

Corri atrás de fiador, aluguei o apto e comecei a montar o cafôfo.
Comprei mesa com 4 cadeiras, cadeira confortável pra ela fazer seu crochê, suporte pra colocar os pezinhos, cama-box bem igual a dela, mesinha de cabeceira, geladeira, fogão de duas bocas pra ela fazer seu bouillon, instalei telefone, TV a cabo pra ela ver os canais em francês e roupa de cama, utensílios de cozinha, etc. Tudo pra, no máximo, 2 pessoas. No caso de uma festança, pegaria as coisas da minha casa.

E comecei a desovar minha casa. Dei um limpa. Adorei! A casa tava entulhada demais. Levei quadros, pendurei nas paredes, enfeitei pra todo lado e o apto ficou fôfo. Muito mesmo! Claro, arejado, batia sol, coisa que o europeu preza muito. Enfim, pensei : "ela vai amar."

Era final de ano e, um amigo que mora em Paris, e viria passar o Natal com a família ficou incumbido de acompanhar a "encomenda". Ganhou até um upgrade da classe econômica pra primeira classe (oferta da filha dela).

E chegaram num dia super chuvoso, tiveram que fazer mudança de aeroporto no Rio, desceram aqui no aeroporto velho, saindo do avião direto na pista.

Mas ela tava feliz da vida. Achando tudo uma aventura.

Aventura que só tava começando. Chegando em casa, fomos tirando a roupa pra ela tomar um banho, até a calcinha tava molhada de chuva. Tadinha! Pinto molhado era pouco.

E a façanha continua no próximo capítulo.

A aventura só tava no primeiro dia.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E a polonesa dá adeus aos novos amigos brasileiros


E a minha amiga voltou pro seu cantinho em Cannes.

Depois de 2 meses e meio aqui comigo, depois de conhecer meus amigos, minhas família, de ter comido só Deus sabe quantos pães-de-queijo, de ter se sentado comigo no Parque Municipal de Belo Horizonte, várias manhãs, fazendo o seu inseparável crochê, depois de ter me perguntado, logo a mim que não entendo quase nada de plantas, o nome de várias delas, flores, árvores, queria curtir cada folha e cada flor que ela nunca tinha visto antes.

E fomos a restaurantes e foi convidada pra almoços e jantares em casa de amigos e família. E foi paparicada como nunca jamais havia sido em todos os seus 92 anos de vida.

Não cansava de falar de Araxá, das termas, do quanto havia rejuvenescido, dormido e se alimentado bem.

Fomos nos despedir dos novos amigos que ela tinha feito nas tardes de Bridge. Quase rolou chororô do lado dela. Do lado brasileiro, normal. Povo chora sem vergonha. Só não rolou porque, como já disse, depois de tanta revolução, tanta guerra e tanta perda, parecia que as lágrimas ali já haviam secado. Tinha mais nenhuma rolando externamente não mas, por dentro, pelo que conhecia dela, já sentia a tristeza de estar voltando pra sua solidão, pra sua vida sozinha, com todo conforto, tudo bem! mas com quase zero de calor humano, de abraços, de beijos e de falação sem fim em seus ouvidos.

Foi embora com a bolsa cheia de mudas de plantas. E eu dizendo que elas iam morrer no abafado da mala e ela nem me ouviu, o que fez muito bem porque, quando voltei a Cannes, não é que todas estavam lá vivinhas da silva e lindas? Plantas tropicais brasileiras enfeitando a varanda francesa de uma polonesa muito querida.

Então, quem gostou das histórias da polonesa, vai pensar : "Que pena! Acabou? Não vai ter mais?"

Não se preocupem. Só fechei a história da vinda dela, pela primeira vez, ao Brasil, aos 92 anos.

Como assim primeira? Ela voltou, então?

Voltou minha gente e, desta vez, pra morar. Pra morrer aqui, segundo ela.

Como diz uma amiga :

"Voltou agora em definitivA."

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Criança dodói em BH com atendimento gratuito






Pelos caminhos que já andei, já vi muito problema com atendimento médico. Não só no Brasil.

Tenho uma amiga que precisou ajudar em um parto na Inglaterra. Na mesma Inglaterra, outro já tinha sido anestesiado e não tinha médico pra operar. Esperaram passar o efeito da anestesia pra voltar pro quarto. Ainda lá, já vi foto em jornal, de pessoas deitadas em corredores por não ter leito e morrer em fila por falta de atendimento. Já fiquei esperando em fila de hospital em Viena e já enfrentei fila também com amigo em Paris.

Estou contando essas experiências, porque a gente acha que problema hospitalar é só no Brasil. Não é mesmo!

Então, quando vejo um trabalho como esse sendo feito, acho que tenho mais é que divulgar.

O atendimento médico é feito na Igreja do Carmo em Belo Horizonte-MG.
Olhem só !

"No setor da Pediatria, contamos com médicas(os) da UFMG e UNIBH. Assim temos muitas vagas para os atendimentos. Para manutenção do trabalho, pede-se uma contribuição de R$2,00 pela consulta e não há limitação geográfica; atendemos crianças de qualquer bairro e da região metropolitana. Como é um projeto social, procuramos atender as crianças que necessitam de atendimento e não estão conseguindo nos Centros de Saúde. Por favor, ajudem a divulgar esse trabalho!

Ambulatório Carmo Sion - Av. N. Sra. do Carmo, 463 - Sion - Fone: 3221-3055"

Você pode não precisar, mas tenho certeza de que conhece pessoas que precisam, gente que não tem um plano de saúde.

Divulguem !

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Minha amiga sendo apresentada à sociedade brasileira...


E começou a romaria !

Durante as primeiras semanas que minha amiga esteve aqui em casa, foi um entra-e-sai sem fim.
Todo mundo queria conhecer a amiga francesa da Iêda, de quase 100 anos, que morava sozinha em Cannes, nasceu na Polônia, viu, quando era criança, judeus sendo amarrados em caudas de cavalo e os cavalos correndo em círculo numa praça, até que não sobrasse mais carne nem osso atados à corda, que se casou muito jovem e logo teve que fugir com o marido e se instalar em um país ( Bélgica ) completamente estranho, onde teve dois filhos e, na segunda guerra, precisou deixar as crianças em uma escola católica, fugir pra França e ficou quase 4 anos sem saber nada sobre os filhos e, quando foi possível recuperar os dois, teve que raspar as duas cabecinhas, tamanha era a quantidade de piolhos infestada nelas.

Isso é só uma amostra de uma vida vivida realmente com intensidade !

Agora, imaginem vocês a reação dessa polonesa cada vez que eu abria a porta e já ia adentrando ao gramado, uma pessoa de braços abertos preparada pra um abraço caloroso e chamando ela pelo primeiro nome, na maior intimidade?

A pobre se encolhia, olhos arregalados e, imagino, achando que tava sendo atacada.

Mas, como eu digo sempre, esse povo que é mais seco, sério, não muito dado a abraços, beijos e demonstrações de carinho, principalmente em público, é um povo que ama tudo isso e não teve oportunidade de aprender a usar.

Facim facim de ser corrompido por nós. Pela nossa leveza e alegria. Em poucos dias ela tava soltinha quiném arroz "parabólico". Soltinha até demais...tanto que logo descobriu, não sei como, que, não muito longe de BH, tinha uma cidade com estação de águas que era uma maravilha e lá fomos eu e ela pra Araxá.

Isso vai ser outro capítulo, porque termas de Araxá com uma senhora de noventa e tantos anos, foi minha passagem pro céu. Garantida!

Tenho até crédito !

Você sabe de alguém que joga Bridge em Belo Horizonte?


Uma das primeiras providências que tive que tomar, quando minha amiga chegou da França, foi encontrar um lugar pra ela jogar Bridge. Meu Jesus Cristinho...! Nunca na minha vida soube que alguém jogava Bridge em Belo Horizonte.
Pergunta daqui, páginas amarelas dalí, encontrei um Clube de Bridge. Acreditam? Cidade mais formosa e esperta, essa!

E lá fomos nós fazer a matrícula, quiném criança na escola.

O povo jogava, se me lembro bem, duas vezes por semana. Ela se inscreveu, gostou do lugar, também se não gostasse teria que ficar lá mesmo. Tava pegando o boi que existia um.

E ficou ansiosa esperando o primeiro dia pra conhecer os coleguinhas e ver se jogavam tão bem quanto ela. Pouco modesta.

Primeiro dia, lá fomos nós. Só faltou a merendeira. Eu, como toda "mãe", resolvi ficar o primeiro dia pra fase de "adaptação". Eu mereço ! Como diz meu amigo:"num guenta, pra que qui inventa?"

Vocês já devem estar imaginando no que deu. Claro!!! Ela virou a rainha do pedaço. A queridinha de todos. Era Fulana pra cá, Fulana pra lá. Pinto no lixo era pouco.

Tinha um senhor belga, muito simpático, que ela logo garrou numa amizade com ele, porque ela já tinha morado em Bruxelas, quando veio fugida da Polônia na época da guerra (ai meu Deus, tenho que contar isso também!). Tinha mais alguém que falava francês. Um céu !

A partir daí, ficou assim: se o tal jogo começava às 3h da tarde - como disse o Saint-Exupéry no Pequeno Príncipe - às 2h ela já começava a ser feliz. Já tava prontinha esperando.

Eu levava, deixava ela lá e buscava na saída. Pode? Ela dizia que jogava Bridge por indicação médica. Era pra não deixar o cérebro ficar preguiçoso. E é verdade!

E ficava lá, se sentindo em casa. Toda toda no seu Jardim da Infância.

E minha amiga vem ao Brasil pela primeira vez ...


Já tinha um tempo que eu tava na França e fui a Bordeaux me despedir de um amigo, porque ia voltar pro Brasil daí a dois dias.

De lá, liguei pra minha amiga que morava em Cannes pra dar os parabéns. Aniversário dela.

Ela atendeu toda contente e, papeando, perguntei se alguém tinha ligado, passado, se ganhou algum presente, bolo de aniversário, e ela disse que não, só seu filho que tinha passado lá por alguns minutos. Conversei mais um pouco e desliguei o telefone com a moral no chão.

Fiquei parada, meio sem ação, então meu amigo perguntou: "Algum problema?"
Eu disse: "não, problema não, mas não consigo me acostumar com essa diferença de cultura, de costumes. Ela tem neto, bisnetos, filhos, como pode ser normal ninguém ligar e deixar ela passar o aniversário sozinha tricotando, como se tivesse ainda muitos anos de vida pela frente..."

Não consigo me imaginar na idade dela, sozinha, sem nem um filho de amiga ou sobrinha que venha me dar um beijo no dia do meu aniversário.

Meu amigo, muito gozador, falou pra mim como na piada: "Tá com pena? Leva ela pra você! "
Nunca ele foi tão perfeito.

Na mesma hora, peguei o telefone e liguei pra ela de novo, perguntando: "Você teria coragem de ir pro Brasil comigo?"
Sem pestanejar, ela disse: "Com você eu vou pra qualquer lugar do mundo". Até hoje fico emocionada quando me lembro dessa frase.

Desliguei o telefone e, já na sequência, liguei pra filha dela perguntando o que ela achava da idéia. Adorou a idéia e disse que ia providenciar tudo: seguro saúde, passagens, ver se o passaporte tava em dia ... e, como eu já tava indo, ela iria sozinha daí a alguns dias. Tudo bem !

Em dez dias eu tava no aeroporto em Belo Horizonte, ansiosa esperando por ela.

Chegando aqui em casa, nos sentamos na cozinha pra tomar um chá e ela, vendo um adesivo pregado na minha geladeira, perguntou o que tava escrito e eu disse: "Quando é que você vai fazer uma loucura?"

No que ela falou, sem vacilar: "Já fiz. Tô aqui no Brasil".
Este foi só o primeiro dia... Contarei os causus da temporada dela, que durou dois meses e meio.

sábado, 24 de outubro de 2009

Quer alimentar os olhos e a alma gastando com prazer?


Passem na loja da Vênica...a loja tá maravilhosa, os adornos e objetos pro Natal aaaaaaaai..... é até difícil falar sobre.
Tudo de uma beleza e de um bom gosto, que pra mim é aquele lugar que me deixaria super feliz ganhar ou comprar não importa qual objeto. Claro que existem aqueles que são apaixonantes pro meu gosto.

Tenho certeza absoluta que você vai amar. E se quiser dar um presente com direção certeira na alegria de receber, lá você vai encontrar. E mais. Não existe possibilidade de não encontrar aquele presente praquela pessoa ou casal difícil de presentear.

Vá lá e me diga se tô exagerando.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O melhor garçon do mundo. O honesto. Pro cliente, claro!


Existiu em Belo Horizonte um restaurante que marcou época. Era o Arroz com Feijão. Sabe aquele lugar que vira e mexe a gente cai nele? Por que? Porque ficava aberto 24 hs e 7 dias por semana. E a gente se sentia em casa.

Era um barato e nós clientes fidelíssimos. Várias noites passamos conversando, comendo, bebendo café, café e mais café e de repente café da manhã. Dia claro !

E lógico que causus homéricos aconteceram por lá. Com todos nós e, mais ainda, com um garçon que a gente amava. Gordinho e vivia com as mãos cruzadas em cima da barriga. Uma peça raríssima!! Pena que me esqueci do nome dele.

Vamo lá: "ô Seu fulano, cadê aquele doce de ambrosia delicioso que tinha aqui. Saiu do cardápio?" "Não, a gente comia tudo e pararam de fazer".

Outra: "Que isso aqui? Cê já comeu?" - "Eu ??? não...!!! nunca comi.....tem um aspecto horrível..."

Outra: "Que confusão é essa? Que tá acontecendo na cozinha?"- "hum...rummm...maior correria... a Vigilância Sanitária chegou e pegou o povo no flagra. Tem carne descongelando em cima da pia, cheio de caixas e coisas no chão...um bafafá".

Mais: Éramos 3 amigos. Conversa boa, comida boa. Sobremesa. Os 3 pediram. Chegaram duas sobremesas, a minha e da minha amiga. Comemos e dá-lhe papo. Esquecemos do tempo. Depois de muitos minutos, eu disse pro meu amigo : "A sua tá demorando. Chama o Seu Fulano". Lá vem ele no passo mais zero-a-zero do mundo e as mãozinhas cruzadas em cima da barriga.

"Ô Seu Fulano? Cadê minha sobremesa? Tá demorando...." e ele muito calmamente: "O cozinheiro deixou queimar. Duas vezes" - Fez questão de frisar..... "tá lá..... fazendo de novo". Era uma banana quente com doce de leite e sorvete. Uma delícia !!!

Entregava mesmo. Não perdoava ninguém...rs.

E tem uma de um outro garçon, este em uma festa de casamento de minha amiga. Alguém pergunta educadamente: "Por favor, o Sr. sabe de que é esse salgadinho?" E ele com a maior cara de desconsolo do mundo, quase pedindo perdão, meio pálido, responde: "Sei não, dona, hoje não provei nada...tô com um pobrema de intestino horroroso...."

....alguém comeu?

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

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