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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

UM BOM DIA ESQUISITO

cont....
Eu ainda tava muito lesada da gripe ou seja lá o que tive, que no primeiro minuto não entendi o que o motorista disse.
Eu disse bom dia e ele perguntou se eu era brasileira e lascou um bunnndaaa...todo feliz, crente que tava falando bom dia.
Depois fiquei na dúvida se ele tinha se esquecido como falava ou se algum brasileiro sacana ensinou errado pra ele de propósito...rsrs...
Você pode ouvir direitinho no início do vídeo.
No próximo post, a chegada no barco.


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

RECUPERANDO AS FORÇAS

Varkala fica no estado de Kerala no sul da Índia.
Clima e paisagem mais tropicais impossível!
Muito verde, muita bananeira, muito coqueiro e um mar azul lindo!
Me fez lembrar muito a costa e o estado do Rio em geral.
E eu só queria saber de ficar deitada pra ver se recuperava minha energia nos próximos dias porque tinha uma semana de viagem programada (que teria sido sido depois do Ashram) antes de voltar pra Bodhgaya e queria estar boa pra poder aproveitar.
Me lembro que no segundo dia resolvi dar uma caminhada pra reconhecer o terreno. A região que fiquei é cheia de falésias. De onde eu estava via o mar lá embaixo. Não me animei a descer nem um dia. Nem pra molhar os pés. Tava recuperando bem devagar e não queria inventar moda. Abria a boca pra falar alguma coisa e tossia meia hora antes de conseguir.
Só uma caminhada devagar ao longo de um caminho me fazia voltar exausta!
Ô peleja!
Aproveitei quase nada. Mas em compensação aprumei bem. 

 Esta era uma hora que queria sair. Já tava mais fresco e a beleza do por do sol no mar não tem pra mais ninguem.
Só lindeza!

 A maioria do povo deste estado é católica. Tem tanta igreja católica quanto tem templos mais pro norte do país.
Não vi mais que uns dois templos por todos os caminhos por onde andei por lá.

 Comia-se muito bem no Ashram, mas aproveitei melhor foi a partir daqui.







 A praia laaaaa embaixo













 Fiquei livre da macacada em Trivandrum e caí nos corvos de Kerala...muitos, muitos mesmo!



 Esta senhorinha foi a única que vi pedindo durante todo o tempo que estive em Kerala.
Kerala não é um outro estado.
É uma outra Índia


A próxima aventura seria uma tarde, uma noite e uma manhã em um barco saindo da praia de Alleppey.
Não sou muito de sonhar nem de ficar imaginando coisas, mas pensava; como seria o barco, (tinha visto algumas fotos) quantas pessoas teriam, seriam pessoas legais? Iríamos entrar mar adentro ou só ficar  navegando pelos inúmeros canais e rios da região?
O motorista me pegou e já saímos proseando.
E já começou bem quando ele disse todo feliz:
- Bunda!!!
E repetiu
Bundaaaa!!!

domingo, 16 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM...6 final

Conjuntivite? Mas só em um olho, né?

Não...nos dois  😂😂😂😂😂😂

E continuam as conversas no grupo:

"Esse Ashram tem o poder de te fuder total, fazer a limpeza geral e te arribar pra mais meio século. No mínimo"!

"Fala sério! Não diga: não tem mais nada pra acontecer!para dar errado....etc.
Esse lugar tá zicado".

"Prefiro pensar que tá sendo uma limpeza. Uma faxina geral".

"Por dentro e por fora com direito a pretinho no pneu".

"Bjo Amma. Adorei, viu? Foi ótimo. Vou ali rapidinho só tomar um banho quente pra não morrer de pneumonia e já volto pra gente prozear mais. Abração e água quente que habita em mim, sauda a água fria que habita no birkenstock house".

"Tia, se amanhã vc ainda não estiver melhor e depois de amanhã beeeem melhor, vamos realizar uma operação resgate".

Tinha comentado que pra vir ao Ashram era primordial usar Birkenstock (marca de calçado) e passar na lojinha e se fantasiar. Roupa branca, muitos andam descalço e comem com as mãos como indianos. O povo exagera!
Eu acho.
Enfim, passou mais um dia e a situação não melhorava então pedi ao meu amigo Hari pra arrumar um lugar pra eu ficar na próxima semana. Um lugar com cama mais macia e água quente por favor. Senão aí que o bicho vai pegar de vez.
Me despedi do Ashram com um misto de tristeza e alegria.
Tristeza porque não deu pra eu fazer muito do que sonhava há muitos anos e alegria porque sair era uma questão de sobrevivência.
Fui pra um lugar há umas duas horas dali.
Um lugar chamado Varkala.
E foi lá que conheci o Oceano Índico e pude ver essa que eu amo em seu esplendor de beleza.


Fiquei uns dois dias meio de molho, ainda tossindo muito, mas aproveitando a água quentinha nas costas na hora do banho e descansando o corpete em uma caminha boa.
Fim da peleja da doença.
Daqui pra frente retomo com os acontecimentos da viagem.
Tô escrevendo hoje já em Bodhgaya onde fico até dia 26 de fevereiro e depois volto pra minha outra casa no Brasil.
Quem mora no mundo é assim.


domingo, 9 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM...5 continuando

e quando penso que não pode piorar...


Vou repassar frases soltas retiradas do grupo da família.

"Encontrei o médico na fila do restaurante. Perguntou e disse que mais uns 2 dias tô boa. Só de não estar doendo pra respirar já é um milagre!"

"É um milagre mesmo. Não se esqueça que  foi uma pneumonia que levou Dercy aos 94 anos, viu? E Rosália aos 85".

"Grande força, colega! Ainda bem que não tenho nem 94, nem 85".

"Nunca vi velho viajar sem uma caixa de remédios! Um remédio pra gripe, um própolis pra garganta ou um remédio pro nariz".

" Mar, mudou o slogan. Agora não é mais : fulano parou de fumar. Atualizando: fulano parou de assinar o livro".

"Caralho! Propolis eu trouxe, bephantol e só. Mas tá valendo. Na próxima trarei mais opções".

"Ainda bem que conseguiu caminhar até o hospital".

"Ainda bem que tem esse hospital aí".

"Lembro sim.Você é daquelas cheia de energia, animada, olha o tanto de estresse que passou lá em Bodhgaya, viajou por esse mundão indiano, quando resolve descansar o corpo, os virus tomam conta".

"Eidia você tem data fixa pra sair daí, ou pode ficar mais um pouco se quiser?"

"Voltando a ti, gata, pneumonia não dá sempre sinal claro. E tem muito médico que não identifica na auscuta. Então, se esse cansaço forte não passar, se não estiver bem melhor em 2 dias, bora dar um jeito de investigar".

"Bem observado".

"Alguem entendeu?"

"Eu não. Será delirio"?

"Coitaaaaaadaaaa"!

"Piorou".

"Febre deve estar no talo tadinha"!

"Apagou sem dizer boa noite".

"Os remédios com certeza a fizeram apagar".

"Tô bem melhor e vou correndo assinar as folhas. 
Quero pá de cal em cima de mim com eu ainda em vida, não"!

E o povo foi rezando, mandando Reiki, bons fluidos, cada um com sua fé.

"Cylenne, reiki clarei as ideia do povo?

"Clareia sim. É energia pura do universo".

Perguntei isso, porque apesar de muito devagar estar melhorando, sentia que ficando naquela falta de conforto, água gelada e sem assistência de alguem por perto a situação poderia piorar ou demorar muito pra melhorar.
Infelizmente ficar no Ashram já não era uma boa opção.
Do nada, pensei:
- Hoje ainda são 4. Só tenho programação pra um passeio que combinei ainda no Brasil pra dia 11 de fevereiro. A idéia era ficar no Ashram até dia 10. E se eu fosse pra um Hotel? Algum lugar mais confortável, com uma cozinha onde alguem pudesse fazer um chá, uma sopa ou o que eu precisasse?

Foi aí que liguei pro meu anjo da guarda aqui na Índia, o Hari Mangal, agente de viagens, e pedi pra ele arrumar um lugar pra eu ficar até dia 11.
Foi aí que começou a surgir um ardor, uma coceira nos olhos, remela brotando na velocidade da luz, e descobri que tava com conjuntivite.

Achou que tava exagerando?
Taquipariu, viu!

continua...

sábado, 8 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM... 4 - continuando

Longa madrugada...

Não tinha muito o que fazer. Eu não tinha medicamento algum alem dos que o médico me receitou no primeiro dia. Bebia água, sentia o peito doer cada vez mais e esperava o dia clarear.
Quando comecei a ouvir os primeiros sons de gente, me vesti recolocando as duas blusas de frio e desci com muito cuidado a escada rumo ao hospital.
Logo que desci vi uma senhora e assim que ia abrir a boca pra pedir ajuda, comecei a tossir e juro...juro...ela deu uma acelerada pra longe de mim.
Aí, vi uma moça vindo da direção do refeitório, com alguma coisa na mão e disse pra ela:
- Por favor, você pode me ajudar a ir até o hospital. Acho que não consigo ir sozinha.
Ela continuou andando mais lentamente e dizendo. 
- Sinto muito, não sei onde fica o hospital. Sinto muito.
No que eu respondi com muita raiva:
- Tô vendo o tanto que você sente!
Continuei e encontrei um senhor varrendo o chão. Disse o mesmo pra ele, e muito delicadamente ele me deu o braço. Enfim, alguem ia me ajudar.
Andou comigo uns 10 metros e passou a bola pra uma outra senhora. Não entendi porque.
Esta, já ia me dar o braço então eu tossi. Ela acelerou e disse que era pra eu seguir ela, porque se eu caísse seríamos duas a cair, já que ela não aguentaria a me segurar. Sei!
Parênteses.
Nem por um minuto passou pela minha cabeça que tava rolando uma tal de Coronavirus. Acho que tinha lido alguma manchete a respeito, mas  no Brasil já sou por fora de notícias, aqui então...
Fecha o parênteses.
Ela foi andando acelerado e eu só ficando pra trás, porque sempre ia por onde tinha lugar pra me segurar. O Hospital é perto, mas mesmo assim me pareceu muito mais distante do que da primeira vez.
Chegando lá, tudo fechado, ainda meio escuro, ninguem à vista e ele me mandou sentar enquanto ela procurava socorro.
Acho que dei uma pequena apagada, porque acordei com alguem me cutucando e levei um susto de pular da cadeira. Ô peleja!
Era o mesmo médico que havia me atentido. Tipo de pijama, com mais dois sujeitos.
Me mandaram entrar e sentar numa sala.
Sentar era só o que eu queria fazer. Ou melhor. Deitar.
Ele me fez algumas perguntas e juro que não me lembro. Falou sobre remédios que tava tomando, cadê a receita, sei lá mais o que e não me lembro se falei coisa com coisa.
Só sei, que daí a pouco veio o ajudante com um aparelho de respirar, sei lá como se chama, e colocou no recipiente um vidrinho com um medicamento. O vidro todo. 
E me mandaram espirar.
Taquei aqui no nariz e comecei a fazer o esforço de respirar.
Parece piada, né?
E fui indo, fui fondo, não posso dizer por quantos minutos e aquela droga do vidrinho foi entrando pelos meus brônquios à fora e abrindo caminho tirando quase que por milagre a dor que eu tava sentindo.
Perecia milagre mesmo!
Isso não é delírio. Eu de olhos fechados respirando e toda vez que abria os olhos dava com os 6 olhos do médico e dos dois ajudantes olhando pra mim.
Que cena!
Aí ele retirou o apareio e me deu um negocio pra tomar, ruim, amargo, com gosto parecido com bicarbonato. Quase devolvi. Colocou mais um vidrinho do remédio milagroso no respirador, me devolveu e fiquei mais um bom tempo respirando aquilo.
Outra cochilada deve ter rolado, porque acordei com ele me cutucando com 5 pacotinhos de medicamentos na mão e me mandou ir pra cama e ficar lá até me sentir melhor.
Teve também um medidor de qualquer coisa que colocaram no meu dedo.
Lembro que me levantei, sentei ainda  mais um pouco do lado de fora da sala esperando criar coragem e fui pro quarto.
Não me lembro do caminho da volta, só sei que acordei suando com aquele monte de roupa, grudando no colchão e no travesseiro de plástico.

O salvador da lavoura lembra isso aí.

Longe de terminar a novela, sorry.
continua...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM...3 continuando

Quando a gente pensa que não pode piorar...

Ai eu comecei a achar estranho. O calor continuava infernal mas eu "achava" que tava sentindo frio. Como assim? Procê ver que o raciocínio já tava ficando lento. Resolvi vestir um moletom. Tava dormindo pelada e fiquei pelada de moletom. Não é que daí há alguns minutos, sentada na cama e prestes a morrer, achei ter visto um vulto passando. Um vulto grande.
Pensei: bão, agora comecei a delirar. E o vulto voltou. Digo sempre que não entendo como aqui na Índia diante de tanta sujeira não vejo baratas. Era pra ser infestado, né? Pois não é.
Mas o vulto era uma barata muito grande. Grande e lerda.
Cena Kafkaniana.
Pego um chinelo e fico tentando acertar ela. Um morto  tentando matar um lerdo. Ela sumiu. Com o maior esforço do mundo, juro, ajoelhei no chão pra ver embaixo da cama  onde ela tinha se escondido. Tava subindo no lençol que tinha uma ponta caindo.
Puxei devagar o lençol, bem devagar, joguei o outro por cima e bati com força (achei) umas 3 vezes com o chinelo. Sem saber se tinha capturado e matado ela, enrolei tudo e joguei pra lá no chão. Tava exausta.
Com o movimento, um pouco do frio melhorou então vesti outra blusa mais pesada, abotoei até o pescoço e sentei na cama forrada de plástico esperando os próximos acontecimentos.
Agora tava ótimo!
Sem barata e menos frio.
Será?

amanhã...



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM... 2 .continuando

Bom, depois do café da manhã no terceiro dia, de novo a função na  padaria, passei nas salas de costura pra ver se precisavam de ajuda. Mais uma coisa que gosto de fazer. Costurar.
A responsável falou que naquele dia não, mas que eu voltasse amanhã. Ok.
Não me lembro se almocei ou o que fiz depois do almoço.
Nessa altura do campeonato (lembram da história do ventilador?) eu já tava sentindo que ia rolar uma boa gripe. Daquelas que quando pego não tenho reclamação. Chega chegando.
Por dúvida das vias fui ao Hospital e falei com o médico se ele tinha algum medicamento pra mim. Expliquei como tava  me sentindo e ele me receitou 2. Um tipo paracetamol e o outro não tenho ideia. Paguei o referente a 1 real e 20 centavos e já mandei os dois pra dentro.
Já meio caidinha pensei. Vou jantar e tratar de repousar pra ficar boa.
Acordei no dia seguinte bem pior. Bem mesmo!
Ah! Tem um fato importante.
No Ashram a gente precisa toda manhã passar na recepção e assinar um livro de presença. Tipo. Tô viva. Imagino que já tenham tido algum problema e agora isso é obrigatório. Esqueci no segundo dia, e no terceiro devido a cabeça já não estar comandando o corpo esqueci de novo e quando cheguei no quarto tinha um aviso na porta. Se não assinar vai ter que ir prum quarto com outras pessoas. Tipo, corpo aqui dá muito trabalho pra dar fim dele...rsrs...
Fui pra recepção, assinei a folha dos vivos e fui pra padaria só pra avisar que não iria. Não tava me aguentando de pé.
Encontrei com a responsável quase chegando, que quando me viu, antes que eu dissesse alguma coisa me mandou pra cama e perguntou se tava medicada. Não sabia que minha cara tava tão ruim.
Fui  pro quarto e dai pra frente foi só ladeira abaixo.
Um calor da porra, não dava pra ligar o ventilador no forte, e eu sentindo que ia ter uma lacuna em branco na lista de presença do dia seguinte.
Tinha comprado laranja e banana e foi o que comi. Não tinha mais forças pra ir ao restaurante. Já bem tarde, tipo 9 da noite, suando muito e o mal estar só piorando, pensei. Vou tomar um banho, mesmo gelado, porque senão não consigo dormir.
Tomei o banho, coloquei uma toalha na cabeça, coloquei o ventilador mais forte um pouco pensando que pior do que tava não dava pra ficar e apaguei. Talvez também pelos remédios.
Acordei em pânico as 3 da madruga, sem conseguir respirar direito, o peito doía como se tivessem flechas cravadas nele, precisando tossir e não conseguia tanto pela dor que aumentava mais ainda se fizesse tamanho esforço,  quanto pela falta de ar.
O silêncio reinava na paz do Ashram.
Pensei.
Não consigo ir sozinha pro hospital e nem deve ter uma alma acordada lá pra me atender.
Vou tentar pelo menos esperar o dia clarear.
Pensei.
Dessa vez me fudi de vez!


Continua...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM... 1

...QUASE VIRA PESADELO

Há muitos e muitos anos atrás, mesmo antes de conhecer a 
PREMAMETTASCHOOL
eu já sonhava em ir pra um  
ASHRAM 
(É um lugar cujas portas estão abertas a pessoas de todo o mundo que buscam viver temporária ou permanentemente uma vida yoguica, ou seja, um estilo de vida saudável, ético e estruturado nos cinco princípios que sintetizam a prática que nos transmitiram nossos Mestres:

- exercício adequado
- respiração adequada
- relaxamento adequado
- dieta adequada
- pensamento positivo e meditação)

Nem me lembro mais como cheguei até o Ashram da Amma
Talvez pela carinha dela muito parecida com a da minha mãe e queria ganhar o famoso abraço cheio de carinho que ela já deu em milhares de pessoas. 
Já foram mais de 34 milhões de abraços. Acredite se quiser!

Só sei que desde que venho pra Índia anualmente, penso em passar uns dias lá e nunca consigo. Sempre por falta  de dimdim. Meus tiukus precisam muito mais do que eu de qualquer coisa. São prioridade.
Desta vez me planejei, economizei há dois anos e deu certo.
Fiz os contatos necessários mesmo antes de sair do Brasil, fiquei o mês de dezembro por conta da escola e em janeiro viajei com uma amiga por algumas cidades da Índia que mostrei nos post anteriores.
E no final de janeiro finalmente tomo o caminho pra Kerala, estado onde fica o Ashram, no sul da Índia.
Foi emocionante tomar o pequeno caminho saindo da estrada principal, uns 100m e dar de frente com aquela casa tão linda que só conhecia por fotos.
Me registrei e fui pro quarto que me deram.
Esqueci de dizer que eles pedem pra não fazer fotos nem filmes. Não tenho registros de nada lá dentro.





Quem procura um lugar assim não procura luxo nem conforto. A vida é muito simples. Simplérrima.
O quarto é pequeno com um beliche, (pedi pra ficar sozinha e paguei dobrado por isso)
1 cadeira e mais nada.
No banheiro com água fria tem uma pia e um vaso sanitário. E fim.
O colchão e o travesseiro são quase de monges. Não sei porque penso que monges vivem assim. Alguma coisa muito fina, coberta com um plástico grosso o que no final  juntos, dão uns 5cm de altura. Eles dão 2 lençóis e 1 fronha.
OK.
Me ajeitei descansei um pouco e felizmente colchão o meu corpo não estranha. Contando que esteja na horizontal tô feliz.
No final da tardinha sai pra dar uma volta. Conhecer  e entender aquela mistura de caminhos, escadas e lugares parecidos. Me perdi o tempo todo até o último dia.
E fui pro refeitório.
Tem várias opções de refeições. Capa pessoa escolhe o que quer. A contribuição de 500 rupias diárias (+ ou - 30 reais) dá direito ao quarto e mais 3 refeições.
Comecei a comer e apareceu uma moça com um quadro pedindo ajuda pra lavar o vasilhame da padaria de 10 ao meio dia do dia seguinte. Levantei a mão e me inscrevi.
Adendo: tava chegando do norte da Índia, onde fazia muito frio chegando a 2 graus à noite e no máximo 14 graus  de dia.
Caí direto em 32 graus pau dentro. Jesus!
Tem ventilador de teto no quarto o que pra mim não funciona, porque só uso se tiver procurando adoecer.
Como tava muito calor, deixei no mais fraquinho pra conseguir dormir.
Fui pra padaria no dia seguinte, junto com mais 3 voluntárias demos conta da tralha toda em 1 hora e meia. Tipo do trabalho que eu gosto. Todos juntos trabalhando com o mesmo objetivo. Fazer bem, rápido e bem feito.
Almocei e fui conhecer mais um pouco das instalações.
Fui ao templo, tem um pequeno supermercado, lugar pra comprar frutas, farmácia, hospital, e alguma lojinhas. Pelo que pude perceber, tem lojinhas do próprio Ashram onde se compra o que podemos usar lá dentro, e de particulares também. Talvez sejam moradores fixos de lá. Muitas opções de cursos, yoga, meditação, ayurveda. De tudo um pouco. Eu tava muito interessada em tentar aprender a meditar.
E continuo amanhã pra não alongar muito.

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