terça-feira, 22 de setembro de 2009

Na Índia como os indianos...nem sempre.

Em Pushkar fomos convidadas pelo nosso guia prá jantar em um restaurante tipicamente indiano. Uma delícia. Claro que demos um monte de foras e claro que riram muito da gente.
Juliana em frente ao cardápio. Melhor comer o que trouxerem, não vamos inventar de pedir.

Ju, Melo, Dadá e Paula sendo servidas em pratos descartáveis feitos com folhas de bananeira.

Não adiantava falar que não queria ou queria pouco. Eles colocavam o que desse na telha deles. Não estavam sendo indelicados. Queriam que a gente experimentasse de tudo. Num momento, falei que não queria porque o prato estava cheio, e o indiano na maior tranquilidade empurrou com a mão o arroz do meu prato pro lado, e arranjou espaço prá colocar o que queria. Seja o que Deus quiser! Só rindo. Não dá prá ficar nervoso. Rimos demais. Serviram várias cumbuquinhas com molhos, cremes, caldos em geral. E dá-lhe pimenta.
Fomos bebendo, comendo uma a uma com pão. Sem talheres. Tudo com as mãos. E os indianos rindo e a gente crente que estava abafando. Quando chegou o prato grande e serviram as outras vinte e poucas iguarias que eram prá ser comidas com os molhos, ( olhamos os nativos comerem nessa hora) aí que eles rolaram de rir mesmo. Já tinhamos liquidado com todos os liquidos.

Prato bonito, né? E comida muito gostosa.




Contando os micos do próximo...rsrsrs.....


Estávamos mais uma vez na casa dos amigos Neide/Fred em Paris. Juliana e eu.

Cada dia um de nós ia a padaria de manhã e comprava tudo que tivesse vontade fazendo surpresa pros que ficavam esperando. Café da manhã dos deuses prá tabela calórica nenhuma botar defeito.

Chegou o dia da Ju. Falar francês? Claro que nada. Decorou. Croissants s'il vous plait, e achou que tava pronta prá batalha.

- Ju: Bonjour madame, croissants s'il vous plait.

- Vendedora: combien?

- Ju: croissants s'il vous plait.

- Vendedora: combieeeeennnnn ????? Já perdendo a paciência e a fila crescendo.

- Ju : croissants s'il vous plait. Já pensando... Será que tá tão ruim assim meu francês?

- Vendedora agora já bufando como bom francês: COMBIEN? 1, 2, 3, 4, mostrando com os dedos.

No que rapidinho ela mostrou com os dedos, pagou e pulou fora.

Muito espertinha a vendedora não caiu na bobagem de perguntar "ordinaire ou au beurre", como é de costume, porque sabia o que lhe esperava.


É facinho, mas nem todos sabem.


s'il vous plait = por favor

combien = quantos?

ordinaire = comum/simples

au beurre = com manteiga


A partir deste dia Ju garante que toda vez que passava em frente a padaria a vendedora se escondia dela. Mêda.


Grécia - Que Arco é esse? E essa Deusa?

Antes de visitar a Grécia pela primeira vez, a Sandra, companheira de viagem tava lendo Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar. A D. Marguerite coitada, demorou anos e anos prá escrever o livro e eu ( sem paciência) na página 20 já fui largando, porque achei chato demais. Bom lembrar disso porque vou tentar ler de novo. Sandra se deliciou com a historia do Imperador.

Chegamos nós em Athenas. Ela toda metida sabendo de tudo, dando notícia de tudo. Só prá ela. Se eu perguntasse qualquer coisa, ela dizia: não leu o livro? Que pena! E não falava mesmo. Rimos demais com essa história. Mas ela não perdeu por esperar. Estávamos só no princípio da nossa viagem.

Aguardem Grécia - parte 2.

Você é brasileiro? Não? Que pena!

Chupar jaboticaba no pé. Sítio do Eder/familia.

Praia Vermelha no Rio de Janeiro.



Olha a Portela aí, geeeeennnte!!! Carnaval do Rio de Janeiro.


Jardim Botanico. Rio de Janeiro.

Sininhos azuis - Parque da Cidade em Niterói.

Borboleta no caminho da Praia de Imbuhy - Niterói.

Banana maçã em Itaipava. Comer e depois morrer....deliciosas.

Adoro brincar lá fora com o povo usando essas frases. Eles não ficam bravos. Curtem.
Essa é uma pequena amostra da nossa terra. Vocês vão entender melhor o sentido da brincadeira.
Obrigada pela dica das fotos, Patricia.

Acredite se quiser...


Quando fui à China há muitos anos atrás, um amigo chinês que trabalhava comigo no Iraq me deu uma carta prá eu entregar a um amigo dele em Beijing (Pekim). Ok. Só tinha um senão. Se eu não encontrasse o cara ou eu comia a carta, ou rasgava em mil pedaçinhos, colocava no vaso e dava descarga. O amigo trabalhava com turismo e poderia nos ajudar. Muito bom.
Peguei a carta meio como que carregando uma brasa não mão, já que tava escrita em chines e não tinha idéia do que.
Chegando em Beijing fui até o endereço, um prédio como se fosse uma Secretaria de alguma coisa, serviço público. Mostrei o nome dele na recepção e depois de muito vai e vem, a moça me disse a qual andar devia ir. Subi e desci escada, fui a várias salas, subi, desci, um prédio esquisito parecia que tava em reforma, ao mesmo tempo parecia que estavam de mudança, sei lá. Enfim, não encontrei.
Voltei à recepção falei de novo com a moça e ela depois de muito confabular com pessoas, me colocou no telefone com o moço. Êeeeba!!!!!! Falei com ele, super gentil, disse que tava numa reunião e que não poderia falar comigo naquele dia e que eu voltasse no dia seguinte. Ok. Voltei.
Recepção de novo, mesma moça, mesma peleja prá me comunicar, não conheço, nunca me viu, não é aqui, nunca vi, mas falei com ele ontem, você que ligou prá ele, eu não, você está enganada, eu não, não sou louca, você só pode estar brincando, o próximo da fila, obrigada e até mais ver.

Fui embora. Até hoje sou encucada com essa estória.

Ps.: não comi a carta. Usei a segunda opção.

Viagem aproxima ou pode acabar com uma amizade.

Sempre brinco, que se você quer conhecer uma pessoa, viaje com ela. Não precisa namorar muito nem noivar. Viaje junto por no mínimo um mes.
Em uma viagem você fica sabendo como ela se sai em diversas situações, e se você gosta dessas "saídas" e tá disposto a conviver com elas prá sempre.
Vamos lá: tem bom senso de direção? rumo? mapas? boa em matemática? socialmente é gentil? caridosa? tolerante? paciente? educada? tem um bom conhecimento geral? é ranzinza? sovina? inconstante? egoísta? e por aí a fora. Viajando você tem oportunidade de constatar todas essas dúvidas.
Só não se esqueça, que a recíproca é verdadeira. E não se iluda que ela possa estar forçando um comportamento. Levantando e dormindo com alguém 24 hs durante um mes, não dá prá fingir. Ninguém aguenta.
Se terminaram a viagem querendo fazer outra, vocês passaram no teste. Podem marcar a data do casório, ou selar a amizade forever.

Sebastião Salgado que se cuide!






















Fotos de Dadá, Juliana e Melody.
Tiradas em 02/2009.
Índia e Nepal.






Bagagem extraviada ou rasgada. Callllma!

Claro que é uma situação muito ruim e porque não dizer: Deus me livre!..rsss..... Mas pense uma coisa. Se já aconteceu, tá acontecido. Então calma, e vamos resolver o problema.
Se você esperou esperou, a esteira parou e sua mala não chegou, vá até o setor responsável por bagagem extraviada. Você vai preencher um formulário, e aguardar sua mala.

Casos que já aconteceram comigo e servem como exemplo:

- Enquanto preenchia o formulário minha mala apareceu. ( Air France)

- Cheguei em casa junto com o carro da Empresa trazendo minha mala. Se soubesse teria pego carona no carro economizando taxi...rs..( Air France)

- Esperei 25 dias, ela apareceu rasgada e faltando coisas. Reclamei, me pagaram direitinho o valor do que havia sumido ( sem contestação) e me deram uma mala nova. ( Alitália)

- Chegou rasgada, reclamei, preenchi formulários, reclamei mil vezes. A Empresa tentou sair fora de todas as formas até eu encher o saco, desistir, e ficou por isso mesmo. ( EasyJet)

Isso não quer dizer que vá acontecer da mesma maneira com todos que viajarem por essas Empresas ou qualquer outra. Mas dá prá vocês terem uma idéia do que pode rolar nessa situação.

Conselho: não basta colocar etiqueta na bagagem. Eu escrevo com caneta em letras grandes e legíveis meu nome, endereço etc., na tampa da mala do lado de dentro, porque se a etiqueta externa rasgar ou sumir fica fácil de identificar. Se a mala for emprestada, coloque uma identificação dentro dela de alguma forma.

sábado, 19 de setembro de 2009

Bons tempos no Iraq

Conceição Aldo e eu em Kerbala. Podem acreditar. É Kerbala sim, essa cidade que a gente vê nos noticiários ser detonada a todo momento. Uma pena, porque é uma cidade sagrada pelo iraquianos. Terra de mesquitas lindas e muita fé.

Me lembro de um fato interessante, que sinto vergonha até hoje mas que me fez aprender a respeitar e dar mais valor ainda a um alimento e a uma cultura.

Conceição grudou o pé em um pixe, e ficou procurando alguma coisa prá limpar. Não achava nada, então pegou um pedaço de pão que tava comendo e esfregou no pé. Ô idéia infeliz...Em um minuto apareceram dois iraquianos, que cataram todas as migalhas do chão, beijaram, e colocaram no bolso. Só de contar o caso me emociono e tenho vergonha.
Aldo e eu bebendo água em uma torneira pública . Pena que não dá prá ver bem, mas tem uma canequinha amarrada em uma corrente que fica pendurada, e todos bebem água nela. A gente preferia beber na mão mesmo.

Bons tempos vivemos no Iraq antes dessa confusão toda arrumada pelo Sr.Busch.

Bagdá era uma cidade muito interessante e podíamos passear tranquilamente prá todo lado. Garimpando no Suk, descobrindo cada canto de um país completamente diferente do nosso, e prá mim na época tudo era novidade. Falo no passado, porque não sei como anda hoje. E também não estou defendendo um governo ditatorial. Quanto a isso os problemas eram grandes. Mas como não estou aqui prá discutir política, quando essa confusão se acalmar espero que o país volte a ser um lugar muito bonito com seu povo sempre receptivo. Bom prá conhecer e com muito prá gente aprender. Digo que quem viveu em país do Oriente Médio, pode viver e se sair bem em qualquer lugar do mundo. O Iraque foi meu maternal, primeiro e segundo grau em aprendizado prá cair de bunda no mundo sem medo de ser feliz. Sempre.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A cara de Paris.

A isso eu chamo respeitar o cidadão. Dar atenção, se preocupar com o bem estar dele e além de tudo se preocupar com a imagem da cidade. Não é à toa que Paris é a cidade mais visitada do mundo.

Esse prédio está sendo reformado. Ao invés de colocarem tapumes ou uma rede de cima a baixo, fizeram uma pintura super interessante em um panô e colocaram na fachada do prédio. A gente precisa chegar perto pra perceber que é uma pintura. Engana e diverte.

Muito legal, né? A gente podia pegar essa idéia.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...