sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Como esta coisa entrou aí?


Já falei aqui sobre a galeria que trabalhei em Paris. Aquela, que quase aspirei uma obra de arte. Pois bem. Outro causu.

Um belo dia,  tô chegando pra trabalhar, e antes de entrar já vi esta coisa dentro da Galeria. Que coisa? Este vaso dourado aí acima. 
Aí, ele está en frente ao Centro Georges Pompidou. Pela altura do suporte, e pela comparação entre os andares do Centro dá pra sacar o tamanho do danado.
Mas a Galeria, por maior que você possa imaginar, não chega aos pés do Centro. A fachada é de vidro, grande, bem grande, larga. E a porta também é larga, mas pra passar o vaso, aí já são outros quinhentos.

Entrei, e antes de tocar o vaso, pensei que ele fosse de plástico e inflado. Pintando de dourado depois, ficava quiném um vaso de ouro. Mas, qual o que? Despistadamente toquei nele, e era duro o material.
Plástico não era. Parecia cerâmica.  Aí, fiquei mais indiganda ainda. Como essa porra entrou aqui? Fizeram o trabalho à noite, e não deixaram pista alguma. E além do mais, que obra de arte mais sem graça, pro meu gosto! Um vaso. Et allors? E dai? Que quererá dizer isso?

Nada disso importava, queria saber como ele entrou. Por onde passou.

Fui até a sala do gerente, e logo após o bonjour tradicional, já fui perguntando. Como vocês colocaram essa coisa no salão da entrada? E ele muito tranquilamente disse:
- As paredes de vidro da fachada são removíveis?

É demais, né não? Como não pensei nisso antes? E todas as obras gigantes que já tinha visto na Galeria? Teriam entrado por onde? Nunca tinha pensado sobre isso.
Mas, nenhuma foi tão grande, ou  tão  grande o suficiente,  que me despertasse uma curiosidade maior do que o bendito vaso.

http://www.centrepompidou.fr/

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5° vídeo #mesaposta

https://youtu.be/uE2S4Lcap8I?feature=shared   Espero que você goste!