Soneto da Lua
Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas, e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros ?
Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?
Fugaz, com que direito tens-me pressa
Fugaz, com que direito tens-me pressa
A alma, que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:
E és tão pouco a mulher que anda na rua
E és tão pouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética e indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!
Vinicius de Moraes
Vou olhar o céu hoje... sei que ando precisando! Vou ver a lua. Espero que ela também me veja. Vou ligar para alguém para que também a veja, como um presente! E espero ser, ao menos, um pouco (pouquim só...) mais feliz.
ResponderExcluirMeu bem, a idéia de ligar pra alguem é fabulosa...lua é uma cúmplice supimpa pra fazer brotar "péssimas idéias".....hhhee
ResponderExcluirmuito boa sorte pra você.
bjins