terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Djavan a todo vapor em Cannes e o francês pedindo pra morrer


Estava de bobeira em Cannes, na casa da minha amiga e, de repente, começo a ouvir Djavan esguelando. Alto mesmo !

Pensei cá comigo: "só pode ser casa de brasileiro" (francês, mesmo gostando muito de música, jamais iria ouvir naquela altura).

Fui pra varanda, e espichei o ouvido pra sentir de qual apartamento tava vindo o som.

Várias janelas abertas, era difícil identificar.

Foi aí que chegou uma moça em uma varanda, varrendo e cantava na mesma altura.

Brasileiro conhece o outro de longe. Meus amigos franceses ficam doidos comigo quando começo a apontar brasileiro na rua. Não entendem como posso saber, no meio de tanta mistureba - brasileiro criolo, branco, japonês, moreno, loura - como sei que é brasileiro. Eu digo que ninguém anda como a gente. O jeito de andar, rir, sei lá. Só sei que nunca errei. Tenho um amigo que diz que é fácil, porque todos andam com a mochila na frente. Medo de roubo....rs. Mas eu não me engano e daquela vez não me enganei também. Vi que não era brasileira.

Fiz um gesto pra ela e perguntei em Português: "Você é de onde?". E ela respondeu em Português: "Daqui, sou francesa."

E daí começou uma bela amizade.

Eram mãe e dois filhos adolescentes, franceses que tinham morado durante muitos anos no Brasil, a mãe se separou do marido e estavam voltando. E moraram em Belo Horizonte. Pode? Mundo pequeno. Super simpáticos. Loucos com o Brasil e com o coração apertado por terem que vir embora, por isso o som naquela altura.

O apartamento todo zoneado com a mudança, e já tava ajudando a colocar as coisas no lugar, quando ela me contou um caso engraçado que tinha acontecido à noite e tava puta com o vizinho.

Disse que tinha se levantado pra ir à cozinha e trombou em alguma caixa que caiu e fez barulho. Normal. Normal no Brasil, cara pálida, lá é uma afronta fazer barulho à noite.

E não é que o vizinho subiu pra reclamar? Às 3 da matina?

Ela abriu a porta, o moço reclamou e ela disse pra ele: "Estou realmente de volta a essa terra de neuróticos. O sr. se deu ao trabalho de subir pra me encher o saco. Se fosse no Brasil, ninguém subiria mas, se subisse, seria pra ver o que tinha acontecido e se eu tava precisando de ajuda." Falou brava e fechou a porta na cara do moço.

Ela não ficou muito tempo por lá.

Da última vez que nos falamos, tava morando na Itália.

Deve ter sido o mais próximo da nossa zona que ela encontrou pra viver. Brincadeira! Casou com um italiano.

Mas tava amando. Os dois.

Criança dodói em BH com atendimento gratuito






Pelos caminhos que já andei, já vi muito problema com atendimento médico. Não só no Brasil.

Tenho uma amiga que precisou ajudar em um parto na Inglaterra. Na mesma Inglaterra, outro já tinha sido anestesiado e não tinha médico pra operar. Esperaram passar o efeito da anestesia pra voltar pro quarto. Ainda lá, já vi foto em jornal, de pessoas deitadas em corredores por não ter leito e morrer em fila por falta de atendimento. Já fiquei esperando em fila de hospital em Viena e já enfrentei fila também com amigo em Paris.

Estou contando essas experiências, porque a gente acha que problema hospitalar é só no Brasil. Não é mesmo!

Então, quando vejo um trabalho como esse sendo feito, acho que tenho mais é que divulgar.

O atendimento médico é feito na Igreja do Carmo em Belo Horizonte-MG.
Olhem só !

"No setor da Pediatria, contamos com médicas(os) da UFMG e UNIBH. Assim temos muitas vagas para os atendimentos. Para manutenção do trabalho, pede-se uma contribuição de R$2,00 pela consulta e não há limitação geográfica; atendemos crianças de qualquer bairro e da região metropolitana. Como é um projeto social, procuramos atender as crianças que necessitam de atendimento e não estão conseguindo nos Centros de Saúde. Por favor, ajudem a divulgar esse trabalho!

Ambulatório Carmo Sion - Av. N. Sra. do Carmo, 463 - Sion - Fone: 3221-3055"

Você pode não precisar, mas tenho certeza de que conhece pessoas que precisam, gente que não tem um plano de saúde.

Divulguem !

Cultura, hábitos, costumes, língua, delicadeza, educação, tudo junto e misturado.






Uma das coisas que demorei a me acostumar - porque achar normal ainda não acho - com o povo do lado de lá do Atlântico, é não oferecer. Vou explicar.

Aqui no Brasil é super normal quando vamos comer alguma coisa, oferecer pra quem tá do lado. Pode ser em casa, no trabalho, onde for. Dependendo do lugar, até pra um estranho, por exemplo, um motorista de táxi, em uma fila de banco. Impossível tirar um chicletes e não oferecer pra quem tá te olhando. Pra nós, isso é super normal.

E também temos o costume de oferecer préstimos. No trabalho, se vou sair pra comprar um lanche, pegar uma água, mesmo se vou ao shopping, um supermercado, é super normal perguntarmos se alguém precisa de alguma coisa. "Quer que traga seu lanche?"

Na França - mais uma vez lá, mas foi onde fiquei mais tempo - tem isso não. É a coisa mais comum do mundo você estar com uma pessoa, na casa dela ou na rua, ela ir à geladeira, pegar alguma coisa ou comprar e voltar pra conversa, comendo feliz da vida. Nem sonham perguntar se a gente quer. É normal. Mas pra nós isso não é esquisito? Vai, pega um suco e volta bebendo tranquilo. Oferecer? Nadinha. Falta de educação? Acho que não. Costumes diferentes.

Então me lembro aqui da minha amiga polonesa (que já contei vários casos sobre a nossa convivência). Sempre que eu tava na casa dela e ia comer, beber, sair, perguntava. "Você quer? Precisa de alguma coisa? Aceita?" E parei de perguntar no dia que ouvi: "Não obrigada, quando eu quiser eu pego." Ouvi também: "Quando eu tenho fome eu como, não precisa me oferecer." OK. Parei. E era doido demais, porque realmente ela comia quando tinha fome, não tinha essa de hora do almoço, hora do jantar. Tomava um belo sorvete às 3 da manhã se tivesse com vontade ou fazendo calor. Como faz muito calor em Cannes, qualquer hora é hora.

E comia o que fosse, leve ou pesado, a hora que fosse. Primeira refeição às 3 da tarde ou podia ser às 9 da manhã.

Mas eu ainda fico muito desconfortável em não poder demonstrar, naturalmente, a minha gentileza.

Mais ou menos nessa linha, já vi várias vezes um ser lavar seu próprio copo, seu prato, seu garfo. Mesmo que na pia tivesse só mais um copo ou uma caneca, não tinha usado, não lavava.
Eu, hein! Povos. Culturas. Nem que vivamos por muitos anos com uma cultura diferente, jamais nos enquadramos total.

Observando, observando gente pelo mundo, fiz uma descoberta.
No quesito expressões de grande emoção, não importa em que país estiver a pessoa, não importa se nem um outro fale a língua dela, se ficou muito feliz, ou muito puto, muito indignado, a exclamação vai na língua pátria. Qualquer uma, inglês, francês, alemão, árabe, português.
Tanto faz.
O " filho da puta !!!", de qualquer língua , vai sempre no original....rs.
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Esse blog também é cultura

son of a bitch - inglês
fils de pute - francês
κάθαρμα - grego
kurvin sin - croata
figlio di una cagna - italiano
hijo de puta - espanhol
jäveln - sueco

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cheiros e lembranças









O olfato é uma referência muito boa, muito legal. É impressionante como tantos cheiros me levam, como num passe de mágica, no mesmo segundo que o sinto, ao lugar motivo da lembrança.

Tem um cheiro de madeira nova, roupa de cama nova, casa nova, tudo novo, que é o cheiro do meu quarto no acampamento que morei no Iraque. Eu tava usando tudo, absolutamente tudo, pela primeira vez.

O cheiro de Confort, o amaciante, me lembra NY, só Deus sabe o porquê.

Cheiro de flor eu não gosto, passo longe de flora, me lembra o enterro de um amigo muito querido. Não acreditava que ele podia estar morto e passei o velório inteiro, olhando pra ele tentando fazê-lo se reanimar, com a força da minha mente. Claro que não consegui, mas o cheiro das flores grudou em minhas narinas pra sempre.

Cheiro de incenso : Índia, Nepal, na hora.

Cheiro de temperos fortes, curry, cardamono, canela, cravo, tâmara, açafrão, dá-lhe souk (mercado) de Bagdá. Adorava!

Cheiro de pipoca, só me lembra de cinema quando eu era criança. E pipoca doce, então, me faz lembrar até de filmes. O pipoqueiro fazia de propósito, lembram? Uns 15 minutos antes do filme terminar, ele garrava a fazer pipoca e o cheiro já conhecia o caminho que devia percorrer. Catava gente da primeira à última poltrona. Já saíamos do cinema salivando.

Tem um cheiro de empadinha, coxinha, empanados desse tipo, que me faz lembrar uma máquina que conheci na Holanda, que eu colocava a moeda e escolhia um enroladinho e ele saía quentinho. Não sei como não tive uma dor de barriga de tanto comer aquilo. Era bom demais !

Me lembro de um cheiro maravilhoso de café às 4 horas da manhã. Morava em NY com mais 2 amigas e uma delas trabalhava à noite, chegava sempre entre 4 e 5 hs da madrugada e fazia café. Eu acordava com o cheiro forte do café no apartamento fechado. Às vezes brigava com ela, mas no fundo, ficou uma lembrança de um tempo muito bom.

De um perfume que não posso nem ouvir o nome, que arrepio até a alma. Era usado por uma amiga com quem eu dividia apartamento em Paris. Ela saía antes de mim pela manhã e passava. Eu só faltava pedir a morte mas, como também amo perfume, não brigava, não me sentia no direito. Chumbo trocado.

Agora, tem um cheiro que faz doer de saudade. É o cheiro de pessoas.

Não o cheiro do perfume, do sabonete, mas o cheiro natural de algumas pessoas. Já aconteceu, mais de uma vez, de eu ficar "puxando" lá no fundo da minha memória olfativa, um cheiro que não queria perder. Pavor dele sumir. E consegui por muito tempo. Mas não pra sempre.

Ele se foi. Este dói tê-lo perdido.

Desempregados fazem greve na França. Só lá mesmo...

Você achou que já tinha visto de um tudo? Nã, ná, ni, nã, nã.

"Les chômeurs défilent pour manifester leur «ras-le-bol»" Manchete de hoje do jornal francês Libération.

Literalmente tá dizendo que os desempregados desfilam pra manifestar que estão de saco cheio.
Chômeurs= desempregados.
Como sempre, eles dizem que eram 5.000 e a polícia 1.400, mas não importa, no país da greve,
o importante é mostrar a insatisfação.

Vacinar ou não vacinar as crianças?



Não sei se é novidade mas eu, como sou meio lerda pra muita coisa, só tomei conhecimento há pouco tempo.

Vacinar ou não vacinar as crianças? Fiquei sabendo da turma que é contra, este ano lá na França. Pra mim, vacinar sempre foi tão certo como dois e dois.

Tava eu em casa de uma amiga e ela com um bebê na maior dúvida sobre sim ou não. A médica da pequenina era contra, mas não era doida de dizer não faça. E minha amiga, como toda mãe, só querendo fazer o melhor pela filha , doidinha, sem saber o que fazer. Olha que situação!

Não vou discutir aqui a posição da médica e da turma que é contra, porque nem tenho capacidade e conhecimento pra tal, mas tô dizendo tudo isso pra mostrar um outro lado, o lado que eu percebi. De repente posso tá dizendo a maior besteira. Vamos lá!

Segundo o pouco que soube da coisa, um dos motivos de serem contra é porque, várias das doenças já teriam sido erradicadas na Europa, veja bem, na Europa. Pra que encher a pirralhada de anti-isso, anti-aquilo.

E minha amiga ficava me perguntando o que eu achava, queria minha opinião. Difícil demais!

Um dia fui levar a filha maior dela na escola e, na volta, já tinha minha opinião formada.

Disse o seguinte: "olhando a meninada na porta da escola parecia uma Arca de Noé ou uma Torre de Babel, pra ser mais simpática. Tinha criança de tudo quanto é raça, país, cor, etc. etc. E com eles, pais, mães, irmãos, amigos como eu. Como eu que cheguei do Brasil, tô aqui convivendo, indo à escola todo dia, andando nas ruas, metrôs, sentando em qualquer lugar, falando com as pessoas, tem milhões de outros iguais a mim. Este é um dos países que mais recebe turistas no mundo. Esse povão é o melhor leva-e-trás de doença".

"As doenças podem ter sido erradicadas aqui, mas vocês não estão sozinhos no mundo. Não estão fechados numa bolha."

"Eu não ficaria nem um dia sem vacinar um filho meu. Deus me livre de ter que arcar com a responsa de uma sequela pela vida toda. Nem morta."

Essa opinião, evidente que não foi a definitiva, mas deve ter pesado. A pequena tá devidamente vacinada. Contra tudo.

Dieu merci !

domingo, 6 de dezembro de 2009

Seu Sadam ! Se a gente tivesse sonhado no que ia dar...























Como a gente era tolinha há muitos anos... Conversando hoje com um amigo e relembrando vivências nossas no Iraque, me lembrei de três coisas que, na época, não representaram, absolutamente, nada mais nada menos do que um capricho de um ditador recém-chegado ao poder.

Existia em Bagdá (verbo no passado porque, à essa altura do campeonato, não deve ter nem rastro) um restaurante lindíssimo onde íamos sempre almoçar às sextas-feiras. Chamava-se Kamarjan.

Era uma antiga estrebaria, enorme, muito alta, e o prédio era como se fosse um ginásio e dizia-se que, antigamente, o grande pátio interno onde ficavam as mesas do restaurante, era o lugar onde ficavam os cavalos e, ao redor deste pátio, existiam uma espécie de quartinhos com portas em arco, onde tinham tapetes, mesinhas, narguilé e o pessoal sentava pra bater papo e tomar chá.

Um belo dia, estávamos lá e chegou um bando de soldados do presidente e colocou todo mundo pra fora. Pra fora mesmo ! Sem a menor cerimônia. Sabem por que? Porque naquele dia tinha a "possibilidade" do Seu Sadam querer almoçar lá. Este fato não aconteceu só comigo. Várias outras pessoas contaram a mesma história.

Outra vez, estávamos abastecendo em um posto de gasolina de estrada e chegaram os soldados de novo. Sai, sai, sai, todo mundo porque sua majestade tá chegando e vão parár pra abastecer. Foi a única vez que vi o homem. Ele chegando e nós saindo...

E o outro causo, que era muito frequente, muitos de nós que trabalhamos lá vimos a cena.

A gente ia pela estrada em pleno deserto, aquela visão de 360º, de repente vinha um avião, ia descendo, descendo, descendo, aterrizava, andava mais um tempo e pluft! desaparecia. Aeroportos ou garagens subterrâneas - como a gente chamava. Fomos nós que vimos primeiro o buraco do Sadam. O mocó.

Apesar de ser muito difícil fazer fotos em determinados lugares, já naquela época, sempre se dá um jeitinho. Poderia ter feito fotos de dentro do carro. Não fiz.

E a gente só ria e achava doido, muito doido. Por que esconder embaixo da terra?

Bem mais tarde, ficamos sabendo - como todo mundo - mas as tais de armas químicas, estas, nem nós, nem os americanos, nem ninguém nunca viu.

Escola plural. Tem cabimento?




Tem cabimento aluno que não sabe a matéria dada passar de ano?

Tem cabimento aluno que não estuda e só perturba a aula, continuar com quem quer estudar?

Tem cabimento uma sala com 50 alunos permanecer com 2 ou 3 que não querem nada com o estudo?

É isto que prega a escola plural implantada em vários estados e que algumas professoras já não aguentam mais em suas salas de aula.

Tem cabimento o menino com 12 anos terminar o primário sem saber ler, escrever, somar e diminuir?

Tem muitos pais que acham um absurdo que seus filhos convivam todos os dias com estes colegas, que acabam puxando pra baixo seus filhos normais. É um desrespeito com quem acorda cedo, faz o para-casa, toma banho, se alimenta, conviver 4 ou 5 horas por dia com estes pivetes que não querem nada com a dureza ou com qualquer compromisso. Quanto nossos normais deixaram de aprender por causa deles que nada aprenderam? Talvez aprenderiam uns 10 a 15% a mais, no mínimo. E estes babacas, o que aprenderam? Nada ou quase nada e é aí que está o pulo da escola plural: aprenderam nada ou quase nada do que aprenderiam se tivessem tomado bomba, se desmotivado, abandonado a escola e entrado como avião ou fogueteiros para a escola do crime. Uma coisa não exclui a outra, mas atrasar alguns anos este outro aprendizado, ou até substituí-lo por qualquer outro caminho, é ganho muito grande. Vale muito mais do que os 10 ou 15% que nossos normais também adiaram em aprender.

É a escola plural vista por um semi-analfabeto.

Assinado : Dédédelas
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Colaboração do leitor, Dédédelas

Em Paris, táxi e apartamento pra alugar. Sopa no mel.














Atenção quem tá indo pra Paris !

Se você não vai alugar carro e já sair com ele do aeroporto - o que eu realmente não acho uma boa, porque o transporte coletivo da cidade funciona muito bem - vão aqui algumas dicas de translado. Isso tô falando pra andar dentro da cidade, é claro, porque se for viajar pelo país, aí é outra coisa.

Enfim, vou passar dicas pra quando você chegar. Já disse aqui e repito : não economize chegando ou saindo de qualquer lugar, pegue um táxi! Malas, peso, tá cansado, pés inchados, louco pra chegar no hotel. Vá por mim. Vá de táxi !

Lá vão endereços e telefones de pessoas de super confiança, que fazem este serviço em Paris e falando Português, o que facilita mais ainda.

Sr. Mario Pimentel (Transfer & Turismo Personalizado)
Paris_tur@hotmail.com
Celular 00 xx 33 6 99 81 34 53


Sr. Camilo Lavin (Tranports Lavin)
lavin@lavin.fr
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Tel. Fixo: 00 xx 33 1 46 47 50 62
Entrem no site do Sr. Camilo e vocês vão conhecer os apartamentos pra alugar. Localizações ótimas.


Celular : 00 XX 33 6.64.63.09.84
Sr. Jorge Martins ( JM Transports)
contact@jorgemtransports.com
Tel. Fixo: 00 xx 33 1 69 30 23 82
Fax 00 xx 33 1 69208443
Celular : 00 xx 33 6 07 17 69 08

Tá tudo aí mastigadinho pro povo. Eu tô mesmo uma mãe, ninguém pode reclamar!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Semaninha difícil? Relaxe um tico com eles.











Eles, os cartunistas que eu amo.



Quando tem que ser, é mesmo !








































Estávamos viajando cada uma prum canto, uma amiga e eu, e combinamos de nos encontrar em Bangkok. Ela chegaria antes de mim e eu me encontraria com ela numa certa Guest House. Já tínhamos indicação de uma. Tudo bem.
Cheguei na cidade, peguei um tuc-tuc (uma moto com carroceria pra 2 ou 3 pessoas que ficou muito conhecido na novela Caminho das Índias). Em Bangkok é lotado de tuc-tuc!

Cheguei na Guest House, que era uma espécie de casa de dois andares, e tinha uma portaria com um pequeno balcão e, no segundo andar, ficavam os quartos pros hóspedes.
Me informei em que quarto estava Fulana de Tal e a moça olhou, olhou, procurou e disse: "Já foi embora."

"Como já foi embora? Claro que não! Ela ia ficar ainda mais 1 semana depois que eu chegasse."
"Não-está-mais-aqui."

Fiquei ali na porta, meio pasma, segurando minha mochila e pensando o que poderia ter acontecido. Meio sem ação, olhei pra escada que levava ao segundo andar, uma escada alta e bem íngreme.

Não sei porque cargas d'água, vi no lado direito da parede, lá no alto da escada, um quadro destes que todo mundo coloca todo tipo de anúncio - muito comum em albergues e guest-houses - e resolvi olhar.

Sei lá porque também, subi a escada e comecei a ler os avisos.

E logo dei de cara com um recado pra mim.

Era da minha amiga dizendo que ali não tava legal, tinha muita formiga, calorão, falta de conforto total e ela tinha se mudado pro Hotel X e abaixo vinha o endereço.
Peguei outro tuc-tuc e fui pra lá e nos encontramos.

E foi uma semana muito boa. Nos divertimos demais e tem mais causus, lógico!

O que me fez subir aquela escada? Só Deus! Sim, ele mesmo.

Depois continuo e conto que hotel era esse que a gente ficou. O que funcionava lá.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Papagaio de pirata no blog do próximo





Não deixe de visitar o blog do gênio...essa semana tá imperdível!





Não seja por isso senhores...rap...rap...rap...se virem!
















O Zé me mandou um comentário sobre o raciocínio dos chineses e logo me lembrei de um causu ( entre tantos ) que aconteceu no Iraque, no tempo em que lá trabalhei.

Anos 80, guerra contra o Irã. Uma peleja pra gente receber tudo. Tudo que usávamos na obra vinha de navio, navio este que ancorava no Porto de Basrha, porto esse que tava fechado por conta da guerra. Enfim, Paulo, que amava Ana, que amava Luca, que amava Duda, que amava Paulo.

Tinha até piada porque, não sei se vocês sabiam, mas a Sadia enriqueceu graças a nós. Comíamos frango os 360 dias do ano. E este, só Deus sabe porque nunca acabava. E a gente dizia: podem afundar todos os navios mas, os de frango, se afundarem, os filhos da mãe saem nadando e vêm pro nosso acampamento.

Tinha outra piada boa. Todos contavam os dias pras férias. Todos. Então surgiu uma maneira boa de saber quantos dias faltavam pra alguém cascar fora pro Brasil ou qualquer outro lugar. A pergunta tomou esse rumo: Quantas coxas faltam procê ir embora? Ou quantas asas ou quantos peitos?

Voltando ao raciocínio diferente dos povos, veja esse. Raciocínio, atitude árabe.

Minha amiga era secretária da diretoria da obra e fazia as atas de reunião. Foi ela que me contou. Estavam todos em uma reunião entre a nossa empresa e a empresa dos fiscais da obra. Coisa seríssima !

A pauta era o atraso da obra. Estavam doidinhos pra lascar uma multa na nossa empresa. E a nossa defesa, inclusive baseada no longo contrato, era que os navios, com tudo que precisávamos pra tocar a obra, estavam retidos no porto. Aliás, no porto não! Nem podiam entrar nele. Tavam lá fora, em alto-mar. Olha o exagero ! (que claro é por minha conta...rs).

E discute daqui, discute dali, advogado pra lá advogado pra cá e intérprete pra todo lado, aquele caos, quando o nosso diretor arranca o contrato pra esfregar na cara do povo, mostrando as cláusulas que nos isentavam da culpa, guerra por exemplo, que a gente não tinha nada com ela.

Foi aí que aconteceu algo que calou a boca e estatelou os olhos dos nossos.

O diretor do lado de lá pegou o contrato e rasgou em mil pedacinhos, finalizando a disputa.

"Não seja por isso. Se a desculpa é esse papel, pois então tá resolvido : rap...rap...rap... Acabou-se a desculpa. Se virem. "

E a gente "se viramos". "Se viramos" tanto, que a obra saiu.

Pena que as outras guerras - Guerra do Golfo e a visita americana - detonaram ( e continuam detonando ) anos e anos do nosso trabalho ( só da minha pequena colaboração, 6 anos ) e quase não sobrou pedra-sobre-pedra.

Aliás, quase tudo voltou ao estado normal, um deserto, como antes. Pedra-sobre-terra e areia.

Fim.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Calvin, não me canso dele. Leio, leio, releio e rio.


Puxando a brasa pra minha sardinha. Bão dimais da conta, sô!















































Hoje vou falar de um paríso que fica a 115 km de Belo Horizonte-MG. A gente vai sempre a Ouro Preto e muitas pessoas não sabem que, se derem uma alongadinha no passeio de mais uns 12 km, chegam à uma casinha de bonecas que é Lavras Novas.

O bom de Lavras Novas é que não é aquela cidadezinha pacata, que às 7 h da noite todos já foram pra cama e você vai ter que ir também pra não morrer de tédio. Nada disso!

Você vai ter muito o que fazer de dia e de noite.

Depois de muito caminhar, fazer trilhas, andar a cavalo, nadar em cachoeiras, ser recebido por um povo muito hospitaleiro, gentil, comer uma comidinha das mais deliciosas, fazer rapel ou, simplesmente, curtir um visual de cair o queixo, à noite, nos bares, cantinhos e restaurantes, você vai encontrar desde um forró animado até um jantarzinho a luz de velas pra namorar gostoso.
De repente se você vai se hospedar em Ouro Preto, pode fazer tudo isso também. É pertim mesmo.

Você pode se programar pra próxima Festa do Divino, que é o evento dos eventos da cidade. Acontece no dia 15 de agosto. Mas vá lá antes disso fazer um reconhecimento do terreno. Vale a pena. E já reservar a pousada que achar mais aconchegante pra festa de cores e alegria que é a Festa do Divino.

Folclore na veia.

Assis Chateaubriand não tem medo da concorrência.



Meu pai contava este caso do Sr. Assis Chateaubriand, dono dos Diários e Emissoras Associados. Depois já li em livros e realmente não foi mais uma história do Seu Chatô.

Vou colocar o link abaixo pra quem não conhece a história deste brasileiro.

Mas ele dizia que, um belo dia, Seu Chatô chamou à sua sala um dos seus melhores gerentes. Aquele funcionário que era o cão-chupando-manga-atrás-da-porta. Bom mesmo.

"Entre e sente-se fulano." Com aquela forma paraibana de falar, começou perguntando pela família, assuntos leves e logo passou pro objeto da visita.

O negócio é o seguinte: "Os alemães estão com umas máquinas novas, últimos modelos em matéria de tecnologia, e nós vamos comprar e nossos jornais vão estourar. São muito caras, mas já pesquisei e tá tudo aqui: todas as indicações, nomes, referências, tudo tudo. Mastigadinho." Explicou, explicou. "Entendeu tudim?" "Sim chefe, entendi perfeitamente."

"Agora é só o Sr. passar na sala da secretária, que a dona fulana vai fazer os últimos acertos , o Sr. vai pegar as passagens e zarpar. Eu fico aqui esperando ansioso. Boa viagem e muito sucesso! Vai me informando como estão sendo feitas as negociações."

O gerente ouviu aquilo tudo muito orgulhoso pela deferência tão especial. Ainda não tinha saído da sala, continuava sentado em frente ao "homi", e o Seu Assis, já tava em outra, olhando seus papéis, cuidando da vida. Constrangido, criou coragem, pigarreou e falou: "Tudo bem chefe, entendi tudo, mas o Sr. se esqueceu do principal. "

"Ô fulano! Ainda tá aqui? Me esqueci de quê, rapaz?" "Do dinheiro. Onde tá o dinheiro, como vamos pagar?"

No que o "big-boss" refestelou-se na cadeira deu uma gargalhada e disse: "Ô fulano, dinheiro a gente não tem nenhum. Nadinha. Você vai ter que se virar. Se tivesse dinheiro eu mesmo iria. Por isso tô mandando você."

Adoro essa história e, até hoje, na minha família e entre amigos, sempre que rola uma situação similar, alguém fala: "Se fosse fácil, qualquer um faria."

Quando comecei este blog e muitos falaram: "Mas já tem tanto blog falando sobre viagem, contando casos... você não tem medo da concorrência?"

Adivinhe o que eu respondi?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Uma ofegante epidemia de gritos, ninguém aguenta !


Quando tiverem um tempinho, por favor entrem no link abaixo. Quase um dever.

Pra quem gosta de viajar, sair, conhecer outras terras, outros costumes, aprender e, gostaria de continuar respirando, bebendo água, tomando sol em qualquer lugar deste enorme planeta, vai entender porque tô indicando o vídeo. Este blog conta causus, dá dicas, nos divertimos e, por isso mesmo, quer continuar existindo.

Aí você pode me dizer. Mas o que eu posso fazer, onde eu entro nisso? E eu te digo:

Se você grita sozinho o dia inteiro na sua casa, vai incomodar o vizinho, se o seu quarteirão grita, incomoda o bairro, se o bairro grita, incomoda a cidade, se a cidade grita... e por aí vai. Já pensou um Maracanã ou um Mineirão de vozes gritando durante dias?

Ia chegar uma hora que ele seria ouvido por quem tinha que ouvir, então seria tomada uma atitude. Seriam forçados a ouvir, porque não iam aguentar a pressão.

É isso aí ! Vamos gritar !
Você ja recebeu seu panetone? Nem eu.
<http://links.mailing.greenpeace.org/ctt?kn=6&m=34312980&r=MTY3NTEzODkzMgS2&b=0&j=NjAwMDg4ODUS1&mt=1&rt=0>

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 - VENDIDO 111 - 65,00 ...