sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pra quem não acreditava na existência do Zé...


Olha ele aí. Primeira colaboração de " O leitor também vai escrever ". Transcrevo o texto tal e qual ele me enviou.




E foi assim.


Naquela viagem fatídica para Taiwan, quando Taipei nem metrô tinha ainda e que o chinês da Van me despejou no Sheraton e eu pensava que iria para o Hilton. Pois é! Hotel Sheraton de Taipei, lindo, cama fôfa com lençóis de algodão egípcio. Estas delícias que a gente só encontra em hotéis 5 estrelas.O tal do representante de Taiwan, não me lembro mais do nome, mas cuja empresa chama-se Green Mountain, era um chinês de cara redonda e dentes pretos. Ficou de passar no hotel para me levar para jantar um churrasco chinês. E eu nem imaginava o que isso significava. Mas isto é uma outra história...


Chinês combina de encontrar comigo no lobby do hotel, mas acaba subindo, batendo a campainha do meu quarto e se adentrando com sua secretária, que ria o tempo todo com a mão na boca, um lápis e um bloquinho de anotações. E o chinês não parava de falar e sua secretária atrás, rindo e tapando a boca com a mão, dando voltas e voltas no quarto. Abri a porta algumas vezes com menção de sair, mas o chinês só falava, falava, falava. Meu inglês naquela época péssimo, e inglês com sotaque taiwanense, pior ainda, ou seja, não tava entendendo p nenhuma o que o chinês falava. Estava vindo da Coréia e louco por um barbecue...


E, de repente, o chinês, cansado de dar voltas no quarto e de falar de sua empresa suponho eu, senta na minha cama, e pior, em cima do meu travesseiro! A chinesinha só anotando no bloquinho, tudo que eu falava e o que o chefe dela também falava.


Numa certa altura, o diabo dá o maior peido no meu travesseiro! Daqueles prolongados, tipo tarol em parada de 7 de setembro. Fiquei puto, olhei pra chinesinha e ela jogava a cabeça pra trás no maior riso de sacudir o corpo, tapando a boca com a mão e achando lindo o chefe dela peidando no meu travesseiro. Passei o jantar inteiro tentando lembrar como chamava travesseiro em inglês, para quando voltar ao hotel pedir para trocar aquele todo peidado. Não lembrava, de tão puto que fiquei.


Chegando ao hotel, apertei o housekeeping (serviço de governança) no telefone e quando a moça veio, peguei o travesseiro e entreguei a ela e falei, curto e grosso: change please!! (troca, por favor)


9 comentários:

  1. Amei!! Change, please!! Zé, continue escrevendo. Vc deve ter muitos causus.

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  2. Que nojo Zé!!!!
    Change room total!!!
    Ecal!!
    Será que peidar no travesseiro do turista faz parte da cultura deles e essa é uma forma de dizer...
    "Gostei de você, sonhe comigo..."
    ou melhor...
    "Não fique desfusado. Dificuldade de dormir por causa do jet leg? Seus problemas se acabaram: Hospitalidade aqui é assim! Comi repolho antes de vir e agora é só deitar e capotar!"
    Good night, rs

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  3. Você viu meu bem? Quando digo que vc escreve super legal vc não acredita. Crê agora?
    bjins

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  4. Kátia Flávia pode tratar de colaborar. Escreva e sei que vai abafar.

    bjins

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  5. Só faltou uma cuspida...
    Queria saber se isso é puramente diferença cultural ou se tem um quê de falta de educação. Porque, sinceramente, pra mim isso é demais. Haja profissionalismo. Impressionante, Zé.

    PS: Estou esperando o causo do churrasco. Au, au!

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  6. Darling o do churrasco você deve de ter pulado porque já contei, Vai lá no "Outra do Zé...campeão até agora " causus
    bjins

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  7. Quanto as diferenças culturais vamo sentar com o Zé pra trocar idéias. Topa?
    bjins

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  8. Gente,

    Um dia vamos sentar para que os causus tenham sonoplastia, caras e bocas. Mas podem acreditar, é tudo verdade.
    Na China então tem trocentos.
    Vou lembrando e vou contando.
    Abração.

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  9. Zé c não vai crer mas falei ontem isso. Se você conta pessoalmente eu rio tudo de novo...bom demais... e continue a mandar pra nós os causus.
    bjins

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