quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sem prepotência mas se impondo. Tem dó!!!


Estava eu em um trem indo da Alemanha pra Holanda. Tinha um Europass( passe de trem pré-pago) que dava direito a primeira classe.
Só eu na cabine. Tranquila.

Daí chega o fiscal da imigração holandesa pra verificar meu passaporte. Entreguei, ele olhou, teclou não sei o que numa maquininha quiném essas pra pagar com cartão, e a danada danou a apitar. Ele olhou pra mim, clicou de novo e de novo...pi ...pi...pi... nessa hora apareceu outra cara de fiscal na porta. Ficaram os dois olhando pra mim.

Então ele me preguntou: está indo pra onde? Amsterdan. Vai ficar quanto tempo? talvez 1 semana. E depois? Volto pro Brasil. Tem passagem de volta?
Nessa hora vi que já tava de bom tamanho o número de perguntas. É nesse momento que a gente precisa se impor e ser firme. Estava com passagem, passaporte, grana, passagem de volta pro Brasil, quer dizer tudo em ordem. Então, sem saber porque não ia ficar respondendo a um questionário.

Respondi a pergunta com outra pergunta: qual é o problema?

Ele fechou o passaporte, agradeceu e foi embora.

Tem dó, né?

Contei essa história pra dizer que quanto mais você vai respondendo, mais eles vão perguntando até você ficar nervoso e daí pra dar merda é um passo pequeno.

Sem necessidade. Entendem?

7 comentários:

  1. Quem já viajou muito já passou por diversas situações.
    Eu ainda não passei por isso, mas, se algum dia acontecer, na hora quero me lembrar disso e ter o 'tick' para me posicionar.
    Temos que considerar que tenho menos chance de ser abordada desta maneira dada a minha descendência Nórdica, minha pele de veludo e minha postura de realeza...
    Culpa desse meu lado europeu aflorado, rsrsrsrs
    Diz papai que sou do Sul da Europa, beeeeeem do Sul!

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  2. É sempre bom estar alerta pro bichinho do "sub" não pegar a gente desprevenido.
    bjins

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  3. Caríssima, bom dia.
    "Ói eu aqui traveiz".
    Uma das coisas que mais lastimo é ver uma pessoa se acabar usando drogas, apesar de achar que cada um faz o que bem entender da sua vida, obviamente assumindo todos os riscos de suas escolhas.
    E todos os dias nos chegam informações contraditórias, uns afirmando que a completa liberação das drogas diminuiria o problema e outros dizendo o contrário. Os primeiros citam como exemplo, Amsterdan, onde a liberação teria sido um sucesso.
    Então minha cara, "pregunto" COM BASE NO SEU CONHECIMENTO PESSOAL:
    isso é verdade? Deu mesmo certo pela liberação em si ou tem muito a ver com a educação e cultura da sociedade local.
    Se você concordar, usarei sua informação (podendo citar seu nome e blog, ou não), como referência REAL quando tratar sobre esse assunto com alguém.
    Agradeço de qualquer forma.
    Bjs.

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  4. Olha Cyrano, isso é uma prosa pra sentar tomando café com pão de queijo. Mas, enquanto ele não vem te digo um coisa. Eu nunca vi n Holanda montanhas de pessoas drogadas aqui e ali. Acho que lá inclusive o turista aproveita mais que o nativo da situação. Tipo, xô sujar o terreno do vizinho já que não posso fazer no meu. Vi uma vez, em um albergue que fiquei em Amsterdan, uns postais mostrando um monte de coisas que podemos fazer e conhecer na cidade além de comprar maconha em qualquer café. Achei super interessante essa forma de desconvidar a turma a tomar esse caminho. Já vi muito mais pessoas nesse mundo de Deus bêbadas, caidas e machucadas, verdadeiros trapos, que por conta de outras drogas. A bebida quando usada desssa forma é o fim tb.
    bjins

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  5. Concordo plenamente.
    Todo excesso pode ser (e geralmente é) prejudicial.
    Bjs.

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  6. Concordo plenamente.
    Todo excesso pode ser (e geralmente é) prejudicial.
    Bjs.

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